terça-feira, 28 de outubro de 2008

PARA AS MAMÃES E VOVÓS

FONTE: REVISTA MEU NENÊ
Fonoaudiologia
1-Babar em excesso indica algum problema no bebê?Raíssa Duarte Lemos, Salvador, BA.
São duas as causas que podem explicar por que uma criança baba em excesso. A situação pode estar relacionada ao nascimento dos dentes ou com a respiração oral que mantém a boca aberta. De modo menos freqüente, ela pode ser conseqüência de problemas neurológicos, situações nas quais a musculatura bucal torna-se flácida. Assim, é importante certificar-se do que está acontecendo. O ideal é que a criança mantenha a boquinha fechada, respirando sempre pelo nariz e engolindo a saliva regularmente para não babar.
2--Meu filho de 2 anos e meio começou a gaguejar. O pediatra disse que a gagueira nessa idade não é preocupante e que normalmente se corrige sozinha. Qual é a sua causa?Jaqueline Dorneles de Souza, Curitiba, PR Resp: A criança produz e exercita as primeiras frases simples por volta dos 2 anos. Nessa fase tem a intenção de se fazer entender. Por volta de 2 anos e meio, ela passa a prestar mais atenção na maneira de falar dos adultos, faz comparações e tenta corrigir-se. Nesse momento de insegurança surgem as tentativas de acerto que caracterizam as alterações na fluência de sua fala. É o período de “gagueira fisiológica”, que costuma evoluir espontaneamente. Como mãe, demonstre paciência e tranqüilidade. Espere que ele tente falar, sem nterrompêlo e peça que repita, ou fale devagar. Após suas tentativas, repita o padrão correto, sem corrigir. Não valorize a dificuldade nem demonstre preocupação. Após cerca de 3 a 4 meses, o padrão mais fluente se estabiliza; caso isso não ocorra, procure o auxílio de um fonoaudiólogo.
3-Meu filho tem 1 ano e 7 meses e ainda não fala nada além de “dá, mama e papa”. Ele balbucia bastante e sempre o respondemos. Será que isso indica algum problema de fala? Devo procurar um especialista?”Patrícia C. L. S. O. Santos, por e-mail
Nesta fase é comum que a criança tente se comunicar mesmo sem eficiência. O importante é que ela demonstre intenção e que haja incentivo da família. Vocês devem conversar, perguntar, contar histórias, nomear as atividades, objetos e ações. Sempre que seu filho tentar falar, reproduzam o padrão correto, sem corrigir, apenas enunciando a maneira certa para que ele compare e aprenda. Cante com ele, comente cenas da TV, livros ou figuras. Mesmo assim, é interessante certificar-se de que sua audição é normal. Para isso, procure seu pediatra ou otorrinolaringologista. Caso não haja evolução até 2 anos, um fonoaudiólogo pode avaliar melhor o caso.
Nutrição
1-Estou grávida de 5 meses e me sinto sempre estufada, até quando acordo. Também sinto gases quase o dia todo. Isso é normal? Existe algum remédio que não tenha contra-indicação? Devo mudar a alimentação?Cássia Rodrigues, por e-mailEsse sintoma é comum na gravidez devido às mudanças hormonais, por isso o ideal é consumir mais frutas e verduras com efeito laxativo, como mamão, ameixa e couve, e evitar alimentos que fermentam como couve-flor, brócolis, feijão, repolho, uva e açúcares. Também é importante aumentar o consumo de água. Caso o incômodo persista, consulte seu obstetra e questione a possibilidade de ele indicar um remédio.
2- Minha filha de cinco meses já começou a comer papinha. Ela está aceitando muito bem, apesar da idade recomendada para o início ser aos seis meses. Gostaria de saber, no entanto, se no futuro poderá ocorrer algum problema de estômago ou no sistema digestivo por conta da introdução de comidinhas antes do tempo.Orfeu Bocamino, por e-mail
Existem duas vertentes que dizem respeito à alimentação para bebês. Uma indica a iniciação de alimentos sólidos a partir dos 4 meses e meio, e outra a partir dos 6 meses, que é a mais adotada. Sua filha tem 5 meses, então não terá problema no estômago ou no sistema digestivo. Mantenha uma alimentação adequada, com legumes e verduras cozidas e nunca fritas. Inclua na sopa uma a duas folhas de escarola, alface ou almeirão pão de açúcar; macarrão ou batata como energéticos; e algum outro legume e uma carne magra.
Odontopediatria
1-As pastas de dente infantis podem ser usadas em bebês? Como faço a higiene bucal do meu filho pequeno?Ilana Aguiar, Rio de Janeiro, RJSe os dentes do seu filho ainda não tiverem nascido, a limpeza da boca deve ser feita com gaze ou fraldinha embebida em água filtrada ou fervida. Ou ainda usando a dedeira de silicone com massagens feitas sobre a gengiva e a língua. A escova dental infantil será utilizada quando os dentinhos começarem a aparecer. Ela deve ter cerdas macias e cabeça pequena e arredondada. Quanto aos cremes dentais, é preciso tomar cuidado. Em geral, as pastas infantis apresentam alto valor de flúor e, como até os 3 anos a criança não sabe cuspir, a ingestão excessiva da substância pode causar a fluorose - defeitos na formação do esmalte dos dentes permanentes, que começam a se formar logo após o nascimento do bebê. Por este motivo, enquanto a criança é pequenina, opte por cremes dentais sem flúor.
2-De que maneira posso evitar cáries no meu filho se ele está acostumado a tomar o leite momentos antes de dormir? Não queria acordá-lo para escovar os dentinhosVera Lúcia Amaral, Niterói, RJ
A cárie é causada pela relação entre fatores como dieta contendo açúcar, microrganismos cariogênicos e dentes suscetíveis. Para evitá-la, é preciso ter principalmente uma alimentação equilibrada e uma boa higiene bucal. Tomar leite antes de dormir e não escovar os dentinhos do bebê é crítico, pois durante o sono o fluxo salivar que ajudaria a limpar a boca é menor e o leite fica acumulado. Por isso, a escovação após a última mamada é importantíssima. Caso não consiga realizar corretamente a escovação, passe na cavidade bucal e nos dentes do bebê uma gaze ou fralda mergulhada em água filtrada ou ainda ofereça água na tentativa de diminuir o acúmulo de substâncias. É importante procurar um odontopediatra que orientará a higiene bucal, pois a escovação é o método mais eficaz.

Pediatria
1-Tem algum problema oferecer chupeta ao bebê? Ela pode acarretar algo no futuro?Vanda Castro, por e-mailNão há dúvida de que a chupeta acalma o bebê, mas por outro lado traz alguns inconvenientes para a saúde e o seu desenvolvimento. Entre os problemas que esse acessório pode acarretar estão o mau odor da boca, já que é uma fonte perene de sujeiras e de infecções, a projeção da arcada dentária superior para a frente e o afunilamento do palato, estimulando de forma incorreta o desenvolvimento da fala e da respiração. Se você puder evitar o uso de chupetas, melhor! A boquinha do bebê agradecerá.
2-Meu filho tem 9 meses e já consegue ficar sentado, mas não gosta de rolar e ficar de bruços. O pediatra diz que isso é uma preferência, porém, ele já tem bastante firmeza na perna e pede para ficar sentado. Estamos pensando em colocá-lo no berçário. O convívio com outras crianças poderá estimulá-lo? E qual o risco de pegar infecções e resfriados?Valirne Armenara, por e-mailResp: A evolução do seu bebê está completamente dentro do normal, seu pediatra tem toda a razão. Sobre as posições, o bebê pode ficar mais confortável de um jeito ou de outro, mas não há importância para seu desenvolvimento agora. Por outro lado, nesta idade, é difícil que a criança seja estimulada por outras crianças da mesma idade a ponto de influenciar na questão das posições em que deseja estar. Já esse convívio pode aumentar a probabilidade de contaminação e infecção de seu filho, já que estará em contato com outras crianças e outros lugares.
3-Estou no Japão e o pediatra disse que eu só deveria viajar com o bebê após o sexto mês caso contrário poderia estourar os tímpanos dele. Nas agências de viagens é declarado que o bebê já pode viajar a partir do sétimo dia de vida. O que é o correto para que o vôo seja seguro para meu filhoRegina Keiko, por e-mail
Regina, como estamos falando de uma viagem longa, que pode durar mais de 20 horas, é preciso cuidado. Como o avião deve ser grande e pressurizado, o bebê poderá sim viajar após a primeira semana de vida. Porém, o melhor seria esperar até o término do período neonatal, correspondente às quatro primeiras semanas, quando ocorrerão adaptações da criança com a vida fora do útero.
Após o nascimento do irmão, o mais velho deve deixar de mamar naturalmente.
Ginecologia
Tenho um filho de 9 meses que come de tudo, porém eu ainda o amamento 3 vezes por dia. O problema é que estou grávida novamente. Será que poderei amamentar os dois? Qual a melhor maneira de fazer isto?Juliana Jorge, por e-mailAmamentar durante a gravidez pode causar aumento da freqüência das contrações, além de gerar um possível desgaste físico e nutricional na mulher. Nesta fase, a quantidade e a qualidade do leite também diminui, mas ainda assim é possível continuar amamentando se você estiver se sentindo bem. Geralmente, após o parto, o fi lho mais velho deixa de mamar espontaneamente.
Neonatologia
1-A quais os primeiros exames o bebê é submetido logo que nasce?Carolina Rio, por e-mailO primeiro exame é o clínico ao nascimento, já na sala de parto. O médico avalia se a criança está bem, se não apresenta malformações nem deformidades evidentes e verifi ca a sua vitalidade, que corresponde às famosas notinhas que o recém-nascido recebe, chamado de boletim de Apgar. São cinco critérios avaliados no primeiro e no quinto minuto de vida: freqüência cardíaca, esforço para respirar, tônus muscular (relacionada à força), irritabilidade quando estimuladas as narinas e cor da criança. Cada um desses critérios recebe de 0 a 2 pontos, e o pequeno pode totalizar até 10 pontos no conjunto, o que mostra um bebê com ótima vitalidade.
2-Meu filho teve icterícia neonatal e ao pedirem os exames, exigiram uma contagem de reticulócitos. O que é isso? Gostaria de saber se, por ele ter tido essa doença, haverá algum problema com ele no futuro.Paula Cristina Cardoso, por e-mailResp: A contagem de reticulócitos evidencia quantas células jovens, ou glóbulos vermelhos, estão sendo jogadas na circulação para ajudar na anemia que a icterícia neonatal pode provocar na criança. A icterícia surge da quebra normal das hemácias, porém no caso da doença, a quantidade de hemácias rompidas é muito maior do que o esperado. Esta contagem, portanto, ajuda no tratamento da doença para que a criança não adoeça ainda mais. Mas fique tranqüila que são controles normais e necessários para a cura do seu bebê.
3- “Estou nos últimos dias de gravidez e me disseram que o recémnascido precisa de cuidados intensos e que, para ajudar, é bom não sair de casa. É verdade? Quanto tempo ele deve ficar resguardado e por quê? Devo me preocupar também com todos os parentes que pegarem o bebê no colo, passando-o de um para o outro?Isabel C. Costa, por e-mail
A chegada de um bebê é sempre motivo de muito estresse. A visita de pessoas que não farão a higiene correta das mãos, ou aparecerão resfriadas para ver o bebê, vai desencadear uma preocupação desnecessária nos pais. Receber os próximos é permitido para que se divida este momento de felicidade. É importante também que a mãe não fique presa em casa, no entanto, ela precisa evitar lugares com ar condicionado e aglomerações. O recém-nascido possui a imunidade imatura e corre um maior risco de contaminação. Tome cuidado nas primeiras semanas e use sempre o bom senso.
Dermatologia
Minha filha tem três anos e está com algumas bolinhas localizadas no braço próximo à axila e na parte lateral da barriga. O dermatologista disse que é molusco contagioso e indicou um ácido como tratamento, mas sempre que passo, ela chora e coça muito. Gostaria de saber mais sobre o molusco, ele é mesmo contagioso e pode sumir com o tempo?Vera Guerra, por e-mailResp: O molusco contagioso é causado por um vírus e apresenta um alto contágio. Ocorre principalmente em crianças no período escolar. O tratamento consiste em retirá-los da pele, feita de diversas maneiras: com ácidos, cauterização e curetagem, entre outros. Mas fique tranqüila, pois há novas táticas usadas para que não seja doloroso para sua filha, como por exemplo, o uso de cremes anestésicos uma hora antes do tratamento. Assim, o bebê não ficará traumatizado. São raros os casos em que o molusco contagioso desaparece sozinho, por isso o tratamento é indispensável.
Psicologia
1-Meu filho tem 2 anos e 3 meses e é muito apegado com o pai. Na hora de ir pra escolinha, ele esperneia porque não quer deixá-lo. Mas mesmo assim, o obrigávamos a ir. Porém, no último mês parece que ele “inventa” uma doença para não ir, fica largadinho e agarrado ao pai, como se fosse de propósito. De que maneira resolvo isso? Será que ele precisa se afastar um pouco do pai ou algo pode estar acontecendo na escolinha? Roberta Cilene, por e-mailResp: O comportamento da criança com relação à escola varia de acordo com alguns fatores: a convicção dos pais de que é bom para seu filho ir à escola; a história escolar dos pais; a facilidade deles em separar do bebê; e a vivência que a criança tem com a professora e os amigos. É essencial que pai e mãe procurem saber como é o ambiente, o que o pequeno faz e como é tratado por todos. Assim, perceberá se algum desses fatores possui relação com a contrariedade da criança em ir para a instituição. Mas também, se os pais não têm certeza de que querem se separar da criança, ela poderá se aproveitar disso e apelar para o mais “suscetível” do casal. No caso, seu marido. Por isso, é importante os pais avaliarem o que representa a ida do filho à escola. Uma vez que eles estejam convencidos de que essa decisão é acertada, eles terão mais serenidade para mandá-lo ao local, ainda que ele não tenha vontade. Quando a criança não encontra mais apoio no pai ou na mãe que costumava se dobrar às suas tentativas de persuasão, ela aprende a ter disciplina e tem a oportunidade de desfrutar do lado bom da escola.
A escola (ou berçário) deve ter atividades e pessoas que agradem e estimulem o pequeno para que ele não perca o interesse
2-Eu e meu marido moramos separados, apesar de casados, e como trabalho, minha filha passa o dia todo com a avó, por isso anda muito apegada a ela. Acontece que ela anda chamando a avó de mãe e me rejeita, principalmente, na hora de dormir, que só acontece se for na cama da avó. É normal esse tipo de comportamento? O que eu faço para reverter essa situação?Patricia Rodrigues Pedreira, por e-mail
As famílias atuais têm que se adaptar às novas formas de convivência. Em muitos casos, as crianças são criadas pelos avós ou os casais moram separados. Os pequenos são sensíveis a essas dinâmicas familiares e podem espelhar conflitos entre você e sua própria mãe com comportamentos inadequados. Para evitar, você precisa lidar melhor com o fato de ter que deixar sua filha com outra pessoa. É importante também se separar emocionalmente de seus próprios pais para assumir seu novo papel. E ainda que morem separados, você e seu marido precisam formar uma família e ver a condição atual como algo temporário. Passe momentos a três com sua filha, lute para abreviar sua estadia na casa dos pais e procure conseguir sua própria casa.

Se você quiser mandar sua pergunta, escreva para tira-dúvidas - Av.Alfredo Egídio de Souza Aranha, 100, bloco B, 8o andar,Granja Julieta, São Paulo, SP - CEP 04726-170, e-mail:
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A INTIMIDADE DOS BAIXINHOS
As diferenças anatômicas entre meninas e meninos influencia muito na hora de trocar as fraldas ou dar banho. Por Patrícia Boccia
Não são apenas as mães de primeira viagem que tomam um baile na hora de trocar as primeiras fraldas dos nenês.Quem teve menina e agora experimenta os cuidados com um menino surpreende-se com tanta diferença... E vice-versa! Mas o estranhamento ocorre apenas no começo. Logo a mãe estará dando aula sobre como cuidar dos genitais das crianças. Apesar das particularidades entre meninas e meninos, algumas regras valem para ambos.A primeira delas é efetuar as trocas com bastante regularidade, pois os bebês novinhos evacuam e urinam de acordo com o número de mamadas.
Para deixar a área sempre limpa e fresca lembre-se que o ideal é usar água morna e um chumaço de algodão. "Deixe os lenços umedecidos apenas para quando for passear, pois em excesso a fórmula pode provocar alergia na criança", explica Maria Clara Rodrigues Freitas, pediatra de São Paulo. Outra metodologia indispensável é manter sempre tudo a mão durante a troca de fraldas ou para o banho.
DELICADEZA FEMININA
A uretra da menina é mais curta e o ânus fica muito próximo da vagina. Por isso, a região deve ser bem limpa para prevenir contaminações por bactérias e infecções urinárias.
O banho da garota
• "Ao retirar a fraldinha, faça também a higiene da criança, removendo os resíduos de xixi e cocô com um chumaço de algodão e água, sempre no sentido da vagina para o ânus para evitar a contaminação da vagina pelas fezes", explica a pediatra Maria Clara.
• Coloque a mocinha na água e, na hora de limpar os genitais, abra delicadamente os grandes lábios e ensaboe a região. Lave bem as dobrinhas entre os grandes e os pequenos lábios.
A troca de fralda da menina
1 Coloque a criança deitada de costas no trocador.Aproveite a parte limpa da fralda para retirar o excesso de fezes, sempre no sentido da vagina para o ânus para evitar a contaminação da vagina pelas fezes
2 Abra a vulva e passe um algodão com água morna.
3 Descarte o algodão a cada passagem, nunca reutilizando- o. Seque a região com uma fralda de pano, passe um creme protetor de assaduras e coloque uma fralda limpa.
Secreções são normais
Nos primeiros dias de vida, as garotas apresentam uma secreção viscosa na vagina. O quadro é normal e indica excesso de hormônio feminino, herdado da mãe, A partir daí, secreções leves como clara de ovo também podem ocorrer. Na verdade elas têm a função de proteger o local. Secreções amarelas devem ser comunicadas ao médico, pois são indício de infecção. Para prevenir, limpe bem o ânus, pois os restos de fezes contamina a vagina.
A intimidade dos baixinhosAs diferenças anatômicas entre meninas e meninos influencia muito na hora de trocar as fraldas ou dar banhoPor Patrícia Boccia

OPERAÇÃO TUDO AZUL
O cuidado especial com os meninos fica por conta da pele que recobre o pênis, chamada de prepúcio.
O banho do garoto
• Ao retirar a fralda, faça uma higienização prévia do bebê, removendo a sujeira dos genitais e da bolsa escrotal.• Use água morna para facilitar o trabalho de puxar o prepúcio e limpar a cabeça do pênis.• Coloque o bebê na água e lave o corpo todo, inclusive a região genitália, com sabão.• Enxágüe o nenê, retire-o da banheira e enxugue o corpo todo. Com uma toalha de fralda enxugue o pipi.


A troca de fralda do menino
• Para escapar dos vigorosos jatos de urina, mantenha sempre a mão uma fralda de pano próxima das mãos. Se ele resolver fazer pipi, proteja os genitais com o pano.
• Coloque o bebê deitado de costas no trocador. Tire a fralda, utilizando a parte limpa para remover o grosso das fezes e facilitar a higiene.
• Com um algodão embebido em água morna limpe toda a região do ânus e da virilha.
• Limpe todo o prepúcio, até que as dobrinhas estejam totalmente higienizadas.
• Seque a região com uma fralda de pano, passe o creme protetor de assaduras na virilha, no pênis e na volta do ânus e coloque uma fralda limpa.
Devo puxar o prepúcio?
A maioria dos pediatras recomenda puxar o prepúcio que recobre o pênis apenas para limpar a cabeça do órgão, que fica encoberto por pele e sujeito ao acúmulo de resíduos. Hoje se sabe que a massagem vigorosa que era recomendada antigamente é desnecessária, pois ela pode causar pequenas lesões que, com o tempo, dificultam ainda mais a exposição da glande. "Se, após os 2 anos, o prepúcio não tiver se recolhido, indica-se a cirurgia de fimose, na qual retira-se um anelzinho de pele da cabeça do pênis, liberando o pipi", explica Renato Lopes, pediatra de São Paulo.

ACABE com o meu dodói!
Pesquisas apontam que recém-nascidos sentem dor e pode ser até mais forte que a dos adultos. Os pais são capazes de reconhecer direitinho os desconfortos dos baixinhos Por Patricia Boccia FONTE REVISTA MEU NENÊ
Cólicas O que é: dor aguda na região abdominal que pode se expandir para todo o tórax. “Acomete cerca de 30% dos recém-nascidos e se manifesta após a primeira quinzena de vida, quando a criança ingere maior quantidade de leite”, diz Flávio Adolfo Costa Vaz, professor de pediatria da Universidade de São Paulo. Em mais de 50% dos casos, o quadro desaparece espontaneamente por volta dos três meses de vida.Causas: não estão totalmente esclarecidas, mas os médicos suspeitam que as dores surgem em conseqüência da imaturidade do aparelho gastrointestinal. Mas existem outros fatores que contribuem para essas dores, como, por exemplo, o ar que o bebê engole durante as mamadas, que acarreta em distensão abdominal.Sintomas: o choro é bastante característico: picos intensos com intervalos de descanso.Além disso, o bebê se retorce, fica com as faces vermelhas e dobra as perninhas.Tratamento: os médicos costumam receitar remédios analgésicos e substâncias que relaxam a musculatura intestinal. Outra medida importante é fazer o bebê arrotar após as mamadas para aliviar o desconforto provocado pelos gases. Compressas aquecidas – pode ser uma fralda ou bolsa de água quente – na barriga também diminuem o incômodo.
Dor de garganta O que é: inflamação causada por vírus ou bactéria que deixa a garganta sensível e dolorida, principalmente ao engolir algum alimento.Causas: gripes e resfriados que provocam amigdalites e faringites.Sintomas: o principal é, sem dúvida, a dor intensa na região. Os bebês choram muito e se recusam a mamar. Os maiorzinhos rejeitam também a papinha. Além disso, sintomas como vômito, febre, indisposição, mau hálito e moleza são sinais importantes que apontam a doença.Tratamento: medicamentos para tratar o estado geral da criança, como analgésicos e antitérmicos. Se a infecção for causada por bactéria, muitas vezes o médico prescreve antibióticos. Outra medida importante é evitar servir suco e água gelada para os baixinhos. Elas paralisam os cílios de defesa do aparelho respiratório e facilitam a penetração de mais bactérias na garganta que já está inflamada e dolorida.
Dor de cabeçaO que é: uma sensação dolorosa que atinge certas regiões da cabeça e também parte posterior do pescoço. Pode acometer principalmente os pequenos a partir de 1 ano.Causas: pode surgir por causa de uma gripe, infecção ou ser conseqüência de alterações na rotina (noites maldormidas ou ficar muito tempo sem se alimentar, principalmente).Sintomas: além da própria dor na cabeça, que geralmente é demonstrada pela criança por meio de choro ou quando ela esfrega a cabecinha, pode haver outros sinais, como palidez, vômito, moleza, alteração no apetite e olhos avermelhados.Tratamento: remédios para tratar gripes e infecções, se eles estiverem provocando a dor e medidas como: deixar a criança em ambiente silencioso e com pouca luminosidade, procurar afastá-la de cheiros fortes, como o de perfumes, e fazer massagem circular na altura da testa.
Dor de ouvido O que é: o alvo geralmente é o ouvido médio, porque essa região ainda não tem defesas suficientes contra a presença de microorganismos invasores. E mais: as secreções do nariz, por exemplo, podem bloquear o canal auditivo e provocar a dor. Estima- se que 75% dos baixinhos têm pelo menos um episódio de dor de ouvido ao longo dos três primeiros anos de vida.Causas: vírus e bactérias atingem facilmente os canais auditivos e podem contaminá-los e inflamá-los.Sintomas: choro intenso, irritabilidade, dificuldade para dormir e febre. Alguns pequenos chegam a puxar uma ou ambas as orelhinhas. Às vezes, aparece secreção e diminuição da audição (casos mais graves).Tratamento: Além de tratar a infecção, com remédios para combater a dor e antibióticos contra as bactérias, pode ser dado à criança antitérmicos para baixar a febre. Uma boa alternativa enquanto não se localiza o pediatra é fazer uma compressa com uma fralda aquecida por ferro na região do ouvido. E, muito importante: nunca pingue substâncias como óleo quente no ouvido da criança. Isso pode piorar a infecção e danificar o aparelho auditivo. Para evitar o problema, procure sempre proteger o ouvido quando o pequeno tomar banho e também nos dias frios.
CONFIE SEMPRE NA SUA INTUIÇÃO, POIS OS PAIS CONSEGUEM PERCEBER QUANDO A CRIANÇA ESTÁ SOFRENDO COM ALGUMA DOR. NA DÚVIDA, CONSULTE O PEDIATRA DO NENÊ.
Os primeiros dentinhos
Eles não sinalizam nenhuma doença, mas podem fazer o baixinho sofrer bastante. Quando os dentinhos se preparam para romper a gengiva (por volta dos 6 meses) os pequenos ficam extremamente indispostos e irritados, pois a sensação na boquinha é bem incômoda. Segundo a cirurgiã-dentista Mara Sílvia Dias Valverde Rebelato, o surgimento da dentição é um processo inflamatório: a gengiva incha, coça e fica dolorida. “Pelo próprio quadro criança fica debilitada”, explica Mara. “Daí o fato de algumas mamães dizerem que o baixinho teve virose, febre e até diarréia quando os primeiros dentinhos apontaram”, completa Mara. Tratamento não há. Apenas algumas medidas que amenizam o desconforto.
Veja as dicas da dentista:
• Procure dar à criança mordedores de silicone que podem ser colocados na geladeira. O frio controla o processo inflamatório.
• Faça massagens nas gengivas com escovinhas próprias para bebês. • Aplique pomadinhas à base de xilocaína, próprias para esse período. A substância traz alívio momentâneo porque ajuda a amortecer a região e o nenê esquece do desconforto.
Beijos
Quando o bebê começa a lançar os primeiros beijos, por volta dos 6 ou 7 meses, papai, mamãe e avós se sentem nas nuvens. E os espertinhos logo aprendem que beijo é sinônimo de carinho e vão usar esse instrumento sempre que estiverem felizes ou querendo algo dos adultos. Beijar e se deixar beijar pelos nenês, além de ser uma delícia, estimula o companheirismo e o amor. Portanto, não há medida para esse agrado.
Dica: só não vale beijar na boca do nenê, pois as bactérias da boca dos adultos podem causar doenças como a estomatite.
Chupeta
Alguns pediatras são contra o uso da chupeta. Outros, admitem que ela acalma. Já os odontopediatras não indicam chupeta em hipótese alguma, pois afirmam que ela pode comprometer o desenvolvimento e o posicionamento dos dentes na arcada dentária. Mas cabe aos pais o bom senso em avaliar a necessidade em dar a chupeta ao nenê. E saiba que bebês que mamam no peito costumam rejeitar a chupeta.
Dica: se o nenê aceitou a chupeta acostume-o a usá-la apenas para dormir. E opte pelos modelos ortodônticos.
Dormir na cama dos pais
Muitos pais acostumam os bebês a dormir na cama do casal, sem pensar que podem criar uma dor de cabeça mais tarde. É como alimentar a relação umbilical que existia na vida intra-uterina. Não é possível mantê-la para o resto da vida. O hábito retarda o desenvolvimento emocional da criança, pois, em geral, se estabelece uma relação superprotetora dos pais com o filho. Da parte da criança pode nascer uma dependência excessiva que, mais tarde, se estenderá para outras situações, como na escolinha.
Dica: leve seu filho para o berço e cante ou converse com ele. Observe o quarto. Uma sombra provocada pelo abajur pode assustá-lo. Se ele acordar aos gritos, vá até lá e segure sua mãozinha
Animais de estimação
Antes de trazer um bichinho para casa, consulte o pediatra e um veterinário para esclarecer dúvidas sobre a escolha do animal. Peixe ou tartaruguinha são escolhas seguras. Se optar por cachorro ou gato, monitore as brincadeiras, já que bebês não têm noção do perigo. A criança nunca deve aproximar o rosto do bicho, muito menos quando ele estiver se alimentando. Controle as vacinas e a higiene do animal. O cachorro deve estar com as vacinas em dia e ter boa higieneDica: visitar parques e zoológicos e deixar que seu filho acaricie os bichos ajuda a suprir a ausência do animal.
Educação começa no berço
Uma grande preocupação dos pais modernos é justamente saber a hora certa de dizer "não" aos pequenos e, com isso, passar lições positivas.Por Patrícia Boccia
O choro é a maior arma que os bebês têm para se comunicar com os pais. Se sentem fome, choram, se sentem sede, frio, calor ou se estão com dor, choram também. E como são mais espertos do que imaginamos, percebem desde cedo que podem ganhar as coisas literalmente no berro. Desse ponto para uma sessão de birra e manha é um pulo. "Quanto mais cedo o nenê perceber que no seu lar a palavra limite é colocada em prática, mais fácil ficará para os pais conduzir a educação", explica a pedagoga e psicóloga Kátia Couto Soares, de São Paulo.
Impor regras ao bebê não vai frustrá-lo. Ao contrário, é a melhor forma de demonstrar que ao seu lado estão adultos determinados e seguros. "O nenê se sente amado quando nota que seus pais estão de olho no que ele faz", comenta Kátia. Além disso, segundo a pedagoga, a disciplina em casa é importante para que a criança adquira outras características que carregará para a vida adulta.
Segurança
Quem vê aquele garotinho birrento pode confundi-lo com uma criança cheia de si e de personalidade. "Ao contrário. Eis a prova de que o pequeno está carente de alguém que lhe mostre o caminho mais seguro." Dizer "não", quando necessário, é afirmar para seu filho que ele pode se sentir seguro, porque você é mais experiente que ele e sabe o que é melhor.
Autoconfiança O pequeno que cresce com limites torna-se um adulto confiante, pois aprendeu até onde pode ir, sem se machucar e sem invadir o terreno alheio. É uma das lições mais proveitosas para viver feliz em sociedade.
Desenvolvimento intelectual
Pequenos em que os pais estavam atentos aos limites desde o berço, com certeza, crescerão mais espertos e renderão mais na escola. Estudos provaram que uma criança pode ter um enorme potencial, mas sem limites não conseguirá desenvolver raciocínio lógico. Sem disciplina, não será capaz de se concentrar, e seu pensamento não se fixa em nada.
Lidar com as frustrações
A criança deve perceber desde cedo que o mundo não está disposto a atender às suas vontades em três segundos. Por isso, aprender a lidar com as frustrações é fundamental para que ela não se transforme em um adulto prepotente.
Até onde ela pode ir
Confira algumas sugestões no quadro sobre como colocar limites de acordo com a faixa etária da criança


Idade 0 a 6 meses-
Características- Dependência total dos pais. Não compreendem abstrações, só o concreto. Começam pela rotina nos horários das mamadas, do banho e do sono. Limites-Acompanhe suas ordens com gestos que indiquem ação.
7 meses a um ano
Como já se locomovem sozinhas (andando ou engatinhando), querem mais independência. Podem não entendem direito o sentido das suas palavras, mas compreendem o tom da sua voz.
Nessa fase, os limites estão voltados para a segurança física e na prevenção de acidentes. Use um tom de voz adequado e dê ordens diretas e objetivas. O pequeno já percebe regras simples como: "Não pode. Isso pode machucá-lo".

Educação começa no berço
Uma grande preocupação dos pais modernos é justamente saber a hora certa de dizer "não" aos pequenos e, com isso, passar lições positivas. Por Patrícia Boccia
Seis regras da boa educação
Colocar limites é um exercício de perseverança. Acatar tudo o que as crianças desejam é mais fácil do que dizer "não". Por isso os pais precisam estar preparados para cumprir o seu papel de educadores. Veja a seguir o que você terá que trabalhar para educar seu filho da melhor maneira.
1 Paciência
- Quando são bem pequenas, as crianças podem não entender os motivos pelos quais os pais as impedem de brincar com objetos perigosos. Quando crescem um pouquinho, são capazes de perceber que uma faca, por exemplo, pode machucá-las, mas mesmo assim continuam testando os pais. Portanto, você precisará de paciência para dizer mil vezes a mesma coisa.
2 Clareza
-As regras devem ser sempre objetivas. Não adianta tentar explicar a uma criança de um ano que não deve escalar um móvel porque a lei da gravidade é impiedosa e irá derrubá-la. Oriente-a apenas dizendo: “Não, porque você pode cair e se machucar feio”.
3 Convicção
-Se o pequeno não pode brincar com a faca, não pode hoje e nunca. Faça valer as regras em qualquer situação – inclusive na presença de visitas e dos avós.
4 Coerência
-Uma regra só deve ser imposta quando existe uma razão. Dizer não sem motivo não faz sentido. Só aumenta a teimosia.
5 Firmeza
-Se o pequeno perceber que basta choramingar para que os pais afrouxem as rédeas, usará a birra para fazer chantagem emocional.
6 Tom de voz adequado
-Não grite para não deixar a autoridade ir pelo ralo abaixo. Além de ser desgastante. Por outro lado, falar baixo e hesitar não convence os espertinhos. Use um tom de voz firme e frases que não deixem a menor dúvida sobre as suas intenções.
Mamãe diz não e papai diz sim
Educação se faz em família. O casal precisa estar afinado quanto aos ensinamentos que quer passar para os filhos
Quando a mãe nega e o pai deixa (ou vice-versa), o resultado quase sempre é um só: a criança deita e rola em cima das tentativas dos adultos de dizerem "não" a seus desejos. Como não é boba, logo domina o jogo para obter o que quer e deixa claro quem é que manda. Por isso, é preciso, sempre, que os pais entrem em acordo a respeito de cada regra colocada para o pequeno. Nesse caso, o casal deve conversar muito a respeito da educação dos filhos para estar convicto de uma situação. Depois, é só deixar claro para o pequeno que as decisões foram tomadas em conjunto. Pode ter certeza que a criança, por mais nova que seja, irá compreender que os pais estão em harmonia naquele lar.

Volta ao trabalho
Depois da gestação e da licença-maternidade, é natural que o momento da separação seja doloroso para vocês. Pode causar estresse e angústia. Um dos motivos é a escolha de quem vai ficar com a criança. Por isso, essa decisão não deve ficar para a última hora. Quanto antes você souber quem ficará com seu filho, menor será seu sofrimento. O bebê capta as emoções boas e ruins da mãe. Por isso, lidar com a ansiedade dele é o primeiro passo para que sua volta ao trabalho seja mais tranqüila e saudável possível.
Dica: converse bastante sobre o assunto com seu marido, suas irmãs ou amigas. Troque experiências com casais que já passaram pela mesma situação. Coloque outras pessoas no circuito, como sua mãe e sogra, tias ou babás, para que a criança comece a se acostumar e não sinta choque com sua falta.
Paninhos inseparáveis
Existem bebês que só pegam no sono se tiverem entre as mãos uma fralda de pano ou um cobertor. Esses "tesouros" representam uma forma de transferir parte do sentimento que nutrem pela mãe. Com o tempo, o paninho perde o significado afetivo e, quando menos se espera, é deixado de lado.
Dica: se ao viajar você esquecer o cobertor querido e ele se desesperar, mantenha a calma. Mais uma vez é a presença carinhosa e afetiva dos pais que vai ajudá-lo a dormir com tranqüilidade.
Quieto demais
Ele quase não chora. Quando o faz, o chorinho é fraco, praticamente inaudível. Passa horas no berço, sem reclamar. Não protesta quando a mamada atrasa nem quando a fralda está suja. Mexe-se muito pouco. Mal segue o rosto da mamãe com os olhos. Não mantém contato visual e, em questão de segundos, parece se desinteressar pelo movimento ao seu redor. Mesmo depois dos 3 meses, não fixa o olhar nem dá sinais de reconhecer as pessoas mais presentes em sua vida. Enfim, não exige trabalho nenhum de tão quietinho que é. Bebês pacíficos demais, na verdade, podem ser portadores de alguns problemas como deficiência auditiva, disfunções neurológicas, deficiências mentais ou alterações emocionais, além da ADL, sigla que significa alteração do desenvolvimento da linguagem. Por mais que o baixinho seja estimulado, ele não consegue aprender a falar.
Dica: quanto mais cedo procurar ajuda, melhor. Crianças com problemas de audição, por exemplo, quando estimuladas adequadamente desde cedo, podem se adaptar às deficiências e até aprender a falar. É hora de parar
P: Depois de brincar por algum tempo, meu filho começa a chorar por qualquer coisa. Ele parececansado e quando tento tirá-lo da brincadeira, ele chora ainda mais.O que devo fazer? R: Quando a criança fica cansadinha, realmente ela torna-se chorona. Esse é um alerta para que a mamãe encerre a atividade ali mesmo. E se o berreiro aumentar, não se importe. “O pequeno mostra que deve parar de brincar e a mãe é quem deve fazer isso por ele, caso contrário ficará tão cansado que terá até dificuldades para dormir”, diz a psicoterapeuta e escritora Yasmin Garrido Bruno, de São Paulo.

INÍCIO QUE JUSTIFICARIA OS FINS
Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano dos Estados Unidos mostra que crianças que ficaram em creches ou sob os cuidados de outras pessoas – antes mesmo do jardim de infância – são mais agressivas quando crescem (participam de brigas, discussões, são desobedientes). Os pesquisadores sugerem que esse tipo de comportamento estaria relacionado ao fato de algumas pessoas não terem o treinamento adequado para lidar com os pimpolhos.
Dica:Adie o processo de desmame caso alguma mudança esteja por vir na vida do bebê, como por exemplo, se você tiver que voltar ao trabalho, o pequeno começar a ir para a escolinha ou uma nova babá está em casa. Isso evita que o processo seja perturbador e traumático para a criança. Fonte: Do livro O que esperar do primeiro ano, editora Record
Foi sem querer...No segundo ano de vida, o bebê mostra certa independência porque já anda. E algumas vezes parece até que ele abusa disso com atitudes negativas. O autor do livro Criando bebês felizes (Prestígio Editorial), Steve Biddulph, esclarece que isso acontece porque a região do cérebro responsável por criar consciência social – córtex pré-frontal – está em desenvolvimento. Então o baixinho não reconhece o que é certo ou errado, nem controla seu comportamento. Por isso, mamãe, nada de gritaria, muito menos tapas! Procure desviar a atenção dele para outra coisa.





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