quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Kum Nye, ou a ioga que veio do Tibete
FONTE: REVISTA BONS FLUIDOS – EDITORA ABRIL 2007


Quinze minutos. Quem aprende o kum nye não precisa mais tempo do que isso para treinar o equilíbrio e aliviar o estresse. É um exercício diário que traz muitos benefícios. Fácil de fazer em qualquer idade e sem contra-indicação.
Texto: Fernanda Gutierrez e Kátia StringuetoReportagem Fotográfica: Camile ComandiniAssistente: Sabrina GimenezFotos: Rogério VoltanIlustrações: Daniel MottaCabelo e Maquiagem: Isabela Turcato
Com o dia-a-dia cada vez mais corrido, é difícil manter a calma. O mestre tibetano Tarthang Tulku percebeu isso já em 1969, quando ensinava meditação para seus alunos americanos. Inquietos e dispersos, eles sentiam dificuldade em ficar sentados por longos períodos e confessavam certo desconforto físico. Para ajudá-los, Tulku recorreu aos exercícios que aprendeu com o pai, médico e sacerdote budista: o kum nye (pronuncia-se “cum niê”). A técnica, um sistema de relaxamento descrito nos textos médicos tibetanos como uma forma de cura de doenças causadas por bloqueio de energia, ganhou, então, contornos ocidentais. Aos poucos, Tulku foi experimentando os movimentos e adaptando os que considerava mais eficientes por aqui. Não demorou para os alunos conseguirem aquietar a mente e o corpo e a técnica ganhar terreno. No Brasil, ele é ministrado desde 1984 pelo Instituto Nyingma (as sedes de São Paulo e Rio de Janeiro são as únicas autorizadas por Tarthang Tulku a ensinar a técnica aqui). “A doença está ligada a um bloqueio de energia, e os exercícios impedem que isso aconteça. Criam um ambiente interno de cura e bem-estar. O kum nye não vai desenhar músculos, mas dará flexibilidade. E nos ajuda a perceber cada sensação e sentimento e dar fluência a eles”, explica Paula Rozin, professora da prática. Os benefícios físicos? O kum nye integra o grupo de práticas que ajudam a reduzir a pressão arterial e o estresse. É especialmente indicado para cardíacos, insones e quem sofre de fibromialgia. “Um médico vinha junto com um paciente hipertenso e media a pressão dele em todas as aulas. Constatava que ela diminuía após a prática”, conta Paula. “Procurei o kum nye por sugestão médica, há 15 anos, durante minha primeira gestação. Sinto que, em 15 minutos de atividade, eu ja tenho outra concepção corporal. Fico relaxada e a confusão de sentimentos se dispersa”, conta Mariangela Buchala, designer gráfica. Há dois livros de Tarthang Tulku traduzidos para o português: Kum Nye - Técnicas de Relaxamento, em dois volumes (ed. Pensamento), e Relaxamento Tibetano Kum Nye - Massagem e Movimento, lançado pela ed. Dharma.
CORPO EM AÇÃO
Os exercícios são compostos por movimentos lentos, automassagem (para despertar a circulação) e respiração (para expandir a capacidade de perceber e lidar com as emoções). Há quem escolha fazer só o primeiro item, há quem combine tudo. De qualquer forma, pode ser praticado por pessoas de todas as idades. Não há uma seqüência predeterminada, só é importante cuidar da respiração: ela deve ser lenta e regular, simultaneamente pelo nariz e pela boca, que permanece um pouco aberta, com a língua tocando levemente o palato. “Com o treino, isso se torna fácil e agradável, além de acalmar o corpo e a mente”, conta Paula. Outro detalhe que merece destaque é o ritmo do movimento. Lento. ”Como isso e uma medida subjetiva, siga seu compasso e vá diminuindo a velocidade aos poucos”, orienta a professora. “Você não precisa dominar a postura para sentir os benefícios. A preocupação é com a integração”, complementa Rita Toledo, também instrutora do Nyingma. Crie um ambiente de conforto para a prática. Vista roupas confortáveis e use uma almofada quando for sentar. Antes e depois dos movimentos, atente para os sete gestos (veja abaixo). Fique cinco minutos nessa posição. Concentrese nos sentimentos e nas sensações. Repita cada exercício três vezes. “A tranqüilidade após a prática é curativa. Quando relaxamos, olhamos para as coisas de forma positiva”, acredita Rita. A artista plástica Otacília Balta, 48 anos, pratica o kum nye há mais de cinco anos. “Com ele, aprendi a ouvir meu corpo e ganhei maior concentração. Uma quietude se estende pelo resto do dia.” Para se familiarizar com a técnica, experimente os movimentos apresentados aqui pela praticante Clinéia Candia.

Os sete gestos
Antes de colocar os exercícios em prática, alinhe sua postura para fazer a energia fluir.
1. Sente-se com as pernas cruzadas, em posição de lótus (os tornozelos sobre a coxa) ou meio-lótus (apenas um tornozelo sobre a coxa). Posicione a almofada de forma que a pélvis fique mais alta do que as pernas.
2. Coloque as mãos nos joelhos, com as palmas voltadas para baixo.
3. Recue um pouco o pescoço, inclinando a cabeça para a frente.
4. Certifique-se de que a coluna esteja equilibrada, mas não rígida. Dessa forma, a energia flui da parte inferior do corpo para a superior.
5. Deixe os olhos entreabertos, voltados para o chão, seguindo a linha do nariz. Tente piscar o mínimo possível.
6. A boca deve estar ligeiramente aberta, com o maxilar relaxado.
7. Coloque a ponta da língua no palato, logo atrás dos dentes, curvando-se um pouco para trás.


Nadando no espaço
Solta a tensão das costas, do pescoço e da nuca.
1. Fique de pé com os pés a uma distância confortável um do outro, as costas retas e os braços à frente, na altura dos ombros, com as palmas para baixo.
2. Com a barriga relaxada, mova simultaneamente um braço para cima e o outro para baixo. Depois inverta o movimento. Deixe braços e mãos estendidos e relaxados.
3. Amplie o movimento de subir e descer os braços até onde puder de três a cinco minutos. Diminua a distância entre os braços até ficarem imóveis e esticados, na altura dos ombros. Abaixe-os pelas laterais. Por dois minutos, preste atenção nas sensações físicas e nos sentimentos.
4. Levante os braços até acima da cabeça, com as palmas voltadas à frente. Mantenha-os paralelos e retos.
5. Curve-se para a frente até que os dedos quase toquem o chão ou até onde você conseguir. Não ultrapasse seu limite. Suba endireitando lentamente as costas e a cabeça e levantando os braços novamente acima da cabeça, como na figura 4. Repita o desce-e-sobe entre três e nove vezes, mantendo os braços retos.

Outubro de 2008 FONTE:REVISTA BONS FLUIDOS
O que é Feng Shui ?Feng Shui é uma técnica milenar chinesa de harmonização dos ambientes. Feng significa vento e indica que pela casa circula uma energia poderosa e vital tão invisível quanto ele. Shui significa água e mostra que essa energia pode ter o comportamento da água, circulando como um rio em um lugar ou estacionando como um lago em outro. Essa energia é chamada pelos chineses ch'i (pronuncia-se tchi), ou energia vital. O Feng Shui orienta o fluxo do ch'i, que circula pela casa, com diversas técnicas, fornecidas pelas suas três escolas principais: a da Forma, a da Bússola e a do Chapéu Negro.
Quais são as escolas do Feng Shui? A Escola do Feng Shui do Chapéu Negro é a mais simples e sua aplicação pode ser feita por qualquer pessoa -e é a mais popular no Ocidente. Basta colocar o ba-guá sobre a planta da casa ou de um ambiente e depois seguir as orientações sobre as curas. Já o Feng Shui da Escola da Forma (a mais antiga), da Bússola, Ba Zhai e Tradicional exigem o acompanhamento de um especialista, pois envolvem procedimentos mais complexos. O que é o ba-guá ?É a principal ferramenta da Escola do Chapéu Negro. Pode ser aplicado na planta da casa toda ou num único ambiente, com a intenção de identificar os cantos que correspondem a oito diferentes áreas da vida.
O que é guá ?É cada um dos oito setores do ba-guá. Cada guá relaciona-se a uma área da vida (Trabalho, Espiritualidade, Família, Prosperidade, Sucesso, Relacionamentos, Criatividade e Amigos), que será ativada com o uso de cores e objetos correspondentes.
Texto • Andre Santoro Consultoria: Cris Ventura, consultora de feng shui em São Paulo crisventura@terra.com.br www.cantodofengshui.blogspot.com


Textos • Andre Santoro FONTE REVISTA BONS FLUIDOS
A cozinha ajuda a ativar as finanças .Como dispor os móveis na cozinha, área que ativa as finanças
A cozinha representa o elemento fogo e ativa a nossa riqueza. Uma boa iluminação, se possível natural, é muito importante neste lugar da casa. Armários de alimentos e utensílios devem ser muito bem organizados, limpos e acessíveis para manter a vida financeira em ordem. Flores e frutas devem ser expostas em vasos e fruteiras para elevar o chi (energia vital). Cuidado com a disposição do fogão, símbolo da prosperidade. Se ele ficar ao lado da pia ou em frente à geladeira, coloque um sino de vento ou cristal para evitar que a água (pia e geladeira) apague o fogo (a prosperidade do fogão).
Como trazer harmonia para a entrada da casa .Dicas para fluir a energia da entrada da casa.
A entrada da casa, do apartamento ou da empresa liga o ambiente externo ao interno conduzindo o ‘chi’ (energia vital), por isso devem ser bem iluminada, limpa e decorada com plantas, flores, cores claras, quadros, fontes ou espelhos. Essas dicas valem tanto para o hall de entrada como para a parte externa. Se a sua entrada fica próxima a um elevador ou lixeira, coloque um espelho ba-guá acima da porta de entrada. Para entradas estreitas, pendure um cristal ou sino de vento. E coloque espelhos em paredes que bloqueiam esta área da casa.
Para cada ambiente, um aroma. Qual aroma combina com cada canto do lar?
Os aromas são repletos de energias e perfeitos para harmonizar os ambientes. Prefira os óleos essenciais, mais puros e concentrados, que podem ser colocados em recipientes de cerâmica, sprays ou vaporizadores. No escritório use alecrim, que estimula e ativa a memória. No quarto, use lavanda para dormir bem ou ylang-ylang para namorar. Na sala de estar haverá muita alegria com lemongrass ou tangerina. Nos banheiros use menta para purificar. Na cozinha o limão refresca e elimina odores. E em qualquer cômodo utilize eucalipto para limpar e eliminar energias negativas.

Verde, a cor da primavera. São muitos os significados associados ao verde: saúde, frescor, esperança, tranqüilidade e crescimento. Todos são fortes e têm ligação com a primavera, que marca o início de uma fase e o florescimento. Por isso, é uma boa cor para a fachada ou o interior de um novo imóvel. Também é indicada para o quarto das crianças para melhorar o desenvolvimento físico e mental. E no quarto do casal é uma boa opção para substituir o rosa, pois o verde também é a cor do chacra do coração e, portanto, simboliza amor. No Feng Shui é a cor do guá da família, e você pode brincar com as diversas tonalidades de verde neste canto.

Dicas para o quarto de dormir.
Evite a bagunça como muitas roupas espalhadas, revistas, livros e material de estudo ou trabalho fora de ordem. O quarto deve ser confortável e acolhedor para que você reponha suas energias. As cores das paredes e roupas de cama devem ser suaves. Mas se gostar de cores fortes, tente usá-las em vasos, porta-retratos ou almofadas. A cama deve ter uma cabeceira forte, inteiriça. E é importante haver espaço para circulação embaixo da cama, por isso não guarde objetos neste local. A posição ideal é com a cabeceira encostada na parede.

Uma flor para cada guá.
Flores são seres vivos, por isso têm energia vital (chi) e ativam a energia de qualquer ambiente com cores, beleza e alegria. No guá do trabalho coloque copos-de-leite ou lírios-da-paz. Para o canto da espiritualidade indico violetas ou hortênsias. No guá da família, o ideal é uma planta como a árvore da felicidade. Gérberas ou begônias para o sucesso. Estimule a criatividade com margaridinhas. No canto do amor, rosas ou azaléias. Para a saúde, flores amarelas. No canto dos amigos, orquídeas. E para a prosperidade, um belo girassol.

Vermelho, energia e paixão.
Na maioria das casas em que há uma parede vermelha, logo pensamos: tem Feng Shui aqui! Mas, cuidado: apesar de ser uma cor auspiciosa, o vermelho é muito forte. Representa energia, poder, proteção, força, felicidade, calor, fama, atitude. Pode ser usada em escritórios (para estimular o ramo de atividade), em recepções (para dar boas-vindas) e salas de estar (para a felicidade). Não indico para quarto de crianças e adolescentes, pois eles já possuem energia de sobra. Para os casais, é a cor da paixão. Use o vermelho em detalhes da decoração ou em flores, iluminação e roupas de cama para dias - ou noites - especiais.

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