POLÍTICA EM ALAGOAS
17h36, 06 de Agosto de 2010
Alagoas24horas/Arquivo
Presidente do PT, Joaquim Brito
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Presidente do PT, Joaquim Brito
“Teotonio Vilela está provando que é prevaricador e farsante. Resolveu às portas da eleição criar um factóide, típico dos desesperados, de quem é terceirão na corrida sucessória”, disse o candidato a vice-governador da Frente Popular por Alagoas, Joaquim Brito (PT), em resposta à atitude do governador de protocolar relatório em instituições, como o Ministério Público, sobre o suposto “rombo” R$400 milhões atribuído à gestão passada.Joaquim Brito qualifica como “mera marquetada” o gesto de Teotonio.“Ele fala nesse tal de rombo, mas depois diz que já pagou quase tudo.E rombo se paga? Por que somente agora, quando ele toma conhecimento que é lanterninha na sucessão, resolve adotar essa postura?”,questiona Joaquim, para afirmar que o governador mente. “Basta visitar o Diário Oficial de primeiro de novembro de 2007”.
No D.O. referido por Joaquim Brito consta o documento “Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal do Estado”, no qual o governador confirma que recebeu restos a pagar de R$ 258 milhões. “Esse número prova que Lessa trabalhou pelo saneamento financeiro do Estado, pois recebeu a máquina, em janeiro de 1999, com R$ 876 milhões de dívidas vencidas na mesa, inclusive o 13° salário de 1998”.Segundo Joaquim Brito, os técnicos da Secretaria da Fazenda sabem que Ronaldo Lessa ainda deixou ativos financeiros disponíveis de R$ 133,8milhões para atender a convênios e contas vinculadas. “Ele omite o fato de o governo Lessa ter deixado R$ 588 milhões de créditos e operações financeiras”, disse Brito, reafirmando que os números são tão verdadeiros que, já em 2007, o governo Teotonio se beneficiou coma entrada de R$ 144 milhões, sendo R$ 70 milhões da Petrobras e R$ 74milhões da Caixa Econômica Federal.“Lessa é quem recebeu um Estado quebrado, com as obras federais paralisadas, como Canal do Sertão e o projeto Pratagy. As escolas estavam fechadas e houve ano letivo perdido. Para se ter ideia do descaso, todos os telefones da antiga SSP estavam cortados”, relembra Joaquim. “Foi esse o Estado que Ronaldo Lessa recebeu do governo anterior, que contava com o apoio de Teotonio. Ele fala do passado,mas está sujo até o pescoço com a lama da irresponsabilidade que envergonhou o serviço público estadual”, acusou. Prevaricação - Joaquim Brito está convencido de que Teotonio Vilela deve ser denunciado, formalmente, aos órgãos de fiscalização,incluindo o Ministério Público Estadual, como um gestor que prevaricou no exercício da função. “Ele prometeu, na campanha de 2006, contratar mil policiais por ano. Não o fez e o resultado é que Alagoas passou a ser conhecido como o Estado em que mais se mata gente no Brasil. Ele é co-responsável, prevaricou, cometeu o pecador da omissão, porque sabia do caos e não tomou providência, inclusive na saúde e na educação”,concluiu.
Fonte:Assessoria
DIREITOS SOCIAIS -EXAME DE DNA
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Investigação de Paternidade - O direito de não fazer o exame de DNA X O direito de ter um pai no registro de nascimento
Retirado do Blog : direitosdasfamilias@gmail.com
Flucht nach vorneautor: Ricardo NoblatA expressão alemã acima significa “fuga para frente”. Cercado, você ataca – e seja o que Deus quiser. Pisa fundo no acelerador do carro como fez diante do abismo a dupla do filme Thelma e Lousie.Ou então “enfia o pé na jaca” como parece preferir o vice-presidente José Alencar no caso da suposta filha de 55 anos que teve fora do casamento.Alencar responde desde 2001 a processo de investigação de paternidade na Vara Civil de Caratinga, Minas Gerais. Ali quando era rapaz conheceu Francisca Nicolino de Morais, de apelido Tita, uma enfermeira de 26 anos, e com ela manteve um relacionamento amoroso entre 1953 e 1955.Segundo testemunhas ouvidas pelo juiz José Antônio Cordeiro, os dois se viram pela primeira vez nas dependências do Clube Municipal da cidade. Passaram então a se encontrar em média três vezes por semana. E às quartas-feiras dormiam juntos na casa de Tita. O namoro era público.Aos sábados, o casal podia ser encontrado no clube ou no Bar do Geraldo Pereira. Aos domingos, dançando no Bar da Zica.Alencar chegou a pagar o aluguel da casa de Tita e ajudou-a com outras despesas. Até que Tita engravidou e deu à luz a Rosemary em 1955. O relacionamento acabou. Ao completar 42 anos, Rosemary soube por Tita quem seria seu pai.Ela aproveitou uma visita de Alencar a Caratinga em 1998 para dizer-lhe que era sua filha. Na ocasião, Alencar teria comentado que resolveria tudo. Não o fez.Rosemary foi à Justiça e pediu para ser reconhecida como filha dele. Uma vez aberto o processo, os advogados de Alencar tentaram extingui-lo por meio de sucessivos recursos.Ouvido em juízo, Alencar negou ter tido qualquer relacionamento com Tita e acusou-a de freqüentar “a zona do meretrício” de Caratinga. “Como profissional, oferecia-se a quem a pagasse por seus préstimos”, disse.Ao comentar o caso em “Programa do Jô” da semana passada, insistiu Alencar: “Todo mundo que foi à zona pode ser pai”.Por duas vezes, o juiz Antônio Cordeiro marcou dia, hora e local para que Alencar se submetesse a exame de DNA. Em vão. Os advogados dele conseguiram suspender o exame.A Jô, Alencar insinuou que está sendo vítima de chantagem econômica e garantiu que o exame de DNA “não é 100% seguro”. De fato, não é. A margem de acerto do exame é de apenas 99%.Diz o artigo 2 da Lei 8.560/90: “Na ação de investigação de paternidade, todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, serão hábeis para provar a verdade dos fatos. A recusa do réu em se submeter ao exame de código genético – DNA – gerará a presunção da paternidade, a ser apreciada em conjunto com o contexto probatório”.Com base na recusa de Alencar em fazer o exame de DNA, no conjunto de provas recolhidas e em jurisprudência consolidada do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o juiz decidiu em 21 de julho passado que “a investigante” passe a se chamar Rosemary de Morais Gomes da Silva, filha de Francisca Nicolino de Morais, a Tita, e de José Alencar Gomes da Silva.Somente uma pessoa, a pedido de Alencar, apresentou-se à Justiça para dizer que Tita era prostituta.O delicado estado de saúde de Alencar, que luta há 13 anos contra um câncer, não lhe confere imunidade para agredir grosseiramente o bom senso.Se permanece apto a assumir a presidência da República na ausência do seu titular era de se imaginar que conservasse intacta sua capacidade de avaliar bem os fatos.Fernando Collor, Orestes Quércia e Michel Temer, por exemplo, são políticos que reconheceram filhos de relações extraconjugais.Paulo Maluf fez questão de se submeter a exame de DNA para provar que não era pai de uma menina de nove anos. E provou. Fernando Henrique Cardoso é um caso à parte.Teve um filho com a jornalista Miriam Dutra pouco antes de se eleger presidente. Havia se relacionado com ela por anos.Procurados por jornalistas, os dois sempre negaram que Tomas fosse filho de quem é. "Nem o pai dele tem certeza que é o pai", confidenciou Míriam a um amigo certa vez.Mas Fernando Henrique ajudou a sustentar o filho, recebeu-o várias vezes discretamente no Palácio do Planalto, visitou-o na Europa e o reconheceu em cartório de Madri logo depois da morte de dona Ruth Cardoso, sua mulher.Alencar não é bronco. Mas esse episódio fez emergir uma face dele até aqui desconhecida. Uma face rude, cruel e mesquinha. Muito diferente da outra que comove o país há anos.retirado do blog de Ricardo Noblat - O Globo
postado por MARIA AGLAÉ TEDESCO VILARDO às 04:53
No D.O. referido por Joaquim Brito consta o documento “Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal do Estado”, no qual o governador confirma que recebeu restos a pagar de R$ 258 milhões. “Esse número prova que Lessa trabalhou pelo saneamento financeiro do Estado, pois recebeu a máquina, em janeiro de 1999, com R$ 876 milhões de dívidas vencidas na mesa, inclusive o 13° salário de 1998”.Segundo Joaquim Brito, os técnicos da Secretaria da Fazenda sabem que Ronaldo Lessa ainda deixou ativos financeiros disponíveis de R$ 133,8milhões para atender a convênios e contas vinculadas. “Ele omite o fato de o governo Lessa ter deixado R$ 588 milhões de créditos e operações financeiras”, disse Brito, reafirmando que os números são tão verdadeiros que, já em 2007, o governo Teotonio se beneficiou coma entrada de R$ 144 milhões, sendo R$ 70 milhões da Petrobras e R$ 74milhões da Caixa Econômica Federal.“Lessa é quem recebeu um Estado quebrado, com as obras federais paralisadas, como Canal do Sertão e o projeto Pratagy. As escolas estavam fechadas e houve ano letivo perdido. Para se ter ideia do descaso, todos os telefones da antiga SSP estavam cortados”, relembra Joaquim. “Foi esse o Estado que Ronaldo Lessa recebeu do governo anterior, que contava com o apoio de Teotonio. Ele fala do passado,mas está sujo até o pescoço com a lama da irresponsabilidade que envergonhou o serviço público estadual”, acusou. Prevaricação - Joaquim Brito está convencido de que Teotonio Vilela deve ser denunciado, formalmente, aos órgãos de fiscalização,incluindo o Ministério Público Estadual, como um gestor que prevaricou no exercício da função. “Ele prometeu, na campanha de 2006, contratar mil policiais por ano. Não o fez e o resultado é que Alagoas passou a ser conhecido como o Estado em que mais se mata gente no Brasil. Ele é co-responsável, prevaricou, cometeu o pecador da omissão, porque sabia do caos e não tomou providência, inclusive na saúde e na educação”,concluiu.
Fonte:Assessoria
DIREITOS SOCIAIS -EXAME DE DNA
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Investigação de Paternidade - O direito de não fazer o exame de DNA X O direito de ter um pai no registro de nascimento
Retirado do Blog : direitosdasfamilias@gmail.com
Flucht nach vorneautor: Ricardo NoblatA expressão alemã acima significa “fuga para frente”. Cercado, você ataca – e seja o que Deus quiser. Pisa fundo no acelerador do carro como fez diante do abismo a dupla do filme Thelma e Lousie.Ou então “enfia o pé na jaca” como parece preferir o vice-presidente José Alencar no caso da suposta filha de 55 anos que teve fora do casamento.Alencar responde desde 2001 a processo de investigação de paternidade na Vara Civil de Caratinga, Minas Gerais. Ali quando era rapaz conheceu Francisca Nicolino de Morais, de apelido Tita, uma enfermeira de 26 anos, e com ela manteve um relacionamento amoroso entre 1953 e 1955.Segundo testemunhas ouvidas pelo juiz José Antônio Cordeiro, os dois se viram pela primeira vez nas dependências do Clube Municipal da cidade. Passaram então a se encontrar em média três vezes por semana. E às quartas-feiras dormiam juntos na casa de Tita. O namoro era público.Aos sábados, o casal podia ser encontrado no clube ou no Bar do Geraldo Pereira. Aos domingos, dançando no Bar da Zica.Alencar chegou a pagar o aluguel da casa de Tita e ajudou-a com outras despesas. Até que Tita engravidou e deu à luz a Rosemary em 1955. O relacionamento acabou. Ao completar 42 anos, Rosemary soube por Tita quem seria seu pai.Ela aproveitou uma visita de Alencar a Caratinga em 1998 para dizer-lhe que era sua filha. Na ocasião, Alencar teria comentado que resolveria tudo. Não o fez.Rosemary foi à Justiça e pediu para ser reconhecida como filha dele. Uma vez aberto o processo, os advogados de Alencar tentaram extingui-lo por meio de sucessivos recursos.Ouvido em juízo, Alencar negou ter tido qualquer relacionamento com Tita e acusou-a de freqüentar “a zona do meretrício” de Caratinga. “Como profissional, oferecia-se a quem a pagasse por seus préstimos”, disse.Ao comentar o caso em “Programa do Jô” da semana passada, insistiu Alencar: “Todo mundo que foi à zona pode ser pai”.Por duas vezes, o juiz Antônio Cordeiro marcou dia, hora e local para que Alencar se submetesse a exame de DNA. Em vão. Os advogados dele conseguiram suspender o exame.A Jô, Alencar insinuou que está sendo vítima de chantagem econômica e garantiu que o exame de DNA “não é 100% seguro”. De fato, não é. A margem de acerto do exame é de apenas 99%.Diz o artigo 2 da Lei 8.560/90: “Na ação de investigação de paternidade, todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, serão hábeis para provar a verdade dos fatos. A recusa do réu em se submeter ao exame de código genético – DNA – gerará a presunção da paternidade, a ser apreciada em conjunto com o contexto probatório”.Com base na recusa de Alencar em fazer o exame de DNA, no conjunto de provas recolhidas e em jurisprudência consolidada do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o juiz decidiu em 21 de julho passado que “a investigante” passe a se chamar Rosemary de Morais Gomes da Silva, filha de Francisca Nicolino de Morais, a Tita, e de José Alencar Gomes da Silva.Somente uma pessoa, a pedido de Alencar, apresentou-se à Justiça para dizer que Tita era prostituta.O delicado estado de saúde de Alencar, que luta há 13 anos contra um câncer, não lhe confere imunidade para agredir grosseiramente o bom senso.Se permanece apto a assumir a presidência da República na ausência do seu titular era de se imaginar que conservasse intacta sua capacidade de avaliar bem os fatos.Fernando Collor, Orestes Quércia e Michel Temer, por exemplo, são políticos que reconheceram filhos de relações extraconjugais.Paulo Maluf fez questão de se submeter a exame de DNA para provar que não era pai de uma menina de nove anos. E provou. Fernando Henrique Cardoso é um caso à parte.Teve um filho com a jornalista Miriam Dutra pouco antes de se eleger presidente. Havia se relacionado com ela por anos.Procurados por jornalistas, os dois sempre negaram que Tomas fosse filho de quem é. "Nem o pai dele tem certeza que é o pai", confidenciou Míriam a um amigo certa vez.Mas Fernando Henrique ajudou a sustentar o filho, recebeu-o várias vezes discretamente no Palácio do Planalto, visitou-o na Europa e o reconheceu em cartório de Madri logo depois da morte de dona Ruth Cardoso, sua mulher.Alencar não é bronco. Mas esse episódio fez emergir uma face dele até aqui desconhecida. Uma face rude, cruel e mesquinha. Muito diferente da outra que comove o país há anos.retirado do blog de Ricardo Noblat - O Globo
postado por MARIA AGLAÉ TEDESCO VILARDO às 04:53
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