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sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Sob pressão
Quase 50% dos professores brasileiros apresentam sintomas de estresse ou depressão. Os mais jovens são os que têm mais dificuldade para lidar com os problemas da profissão; muitos optam por abandonar o ofício
Fabiano Curi
O professor está doente. Excesso de trabalho, indisciplina em sala de aula, salário baixo, pressão da direção, violência, demandas de pais de alunos, bombardeio de informações, desgaste físico e, principalmente, a falta de reconhecimento de sua atividade são algumas das causas de estresse, ansiedade e depressão que vêm acometendo os docentes brasileiros.
Profissionais de saúde e de educação dão cada vez mais atenção a fatores que afetam a saúde psicológica do professor. Ainda que pouco seja feito em termos de políticas públicas e educacionais para prevenção, acompanhamento e tratamento de casos genericamente classificados como de estresse, pesquisas começam a identificar a origem do mal e a apontar caminhos para mudanças.
Em artigo publicado em 2005 na revista Educação e Pesquisa, da Faculdade de Educação da USP, as pesquisadoras Sandra Gasparini, Sandhi Barreto e Ada Assunção, do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da UFMG, citam estudos realizados em várias localidades - Belo Horizonte e Montes Claros (MG), Vitória da Conquista e Salvador (BA), Santa Maria (RS) e Campinas (SP), entre outras - para aferir as condições de saúde do professor, a incidência dos pedidos de licença médica e suas motivações.
Partindo da hipótese de que as condições de trabalho - excesso de tarefas e ruídos, pressão por requalificação profissional, falta de apoio institucional e de docentes em número necessário, entre outras - geram um sobreesforço na realização de suas tarefas, o estudo conclui que os resultados aferidos nas diversas cidades são convergentes e que os professores estão mais sujeitos que outros grupos a terem transtornos psíquicos de intensidade variada.
Muitos desses elementos de pressão são fruto de uma reconfiguração do mundo do trabalho, que não foi realizada a contento no que diz respeito a suprir as necessidades do professor na mesma escala em que é cobrado. "O sistema escolar transfere ao profissional a responsabilidade por cobrir as lacunas existentes na instituição, a qual estabelece mecanismos rígidos e redundantes de avaliação profissional", diz Sandra Gasparini.
Um dos problemas mais comuns na atividade de educador é a síndrome de burnout (veja texto). Suas causas estão na ocupação profissional, principalmente entre trabalhadores que lidam diretamente com pessoas e demandas variadas. É comum entre médicos, enfermeiros, policiais e, é claro, professores.
Vista como epidemia no meio educacional, essa síndrome não é exclusividade brasileira. Estudos na década de 1980 já apontavam altíssima incidência do problema entre os docentes norte-americanos. Entretanto, por estar sendo estudada há relativamente pouco tempo, ainda é difícil avaliar o desenvolvimento do burnout nas diferentes atuações profissionais. De qualquer maneira, as mudanças sociais das últimas décadas - que, para ficarmos no caso brasileiro, alteraram a cultura e os interesses do alunado, aumentaram a violência nos centros urbanos e diversificaram e intensificaram o acesso à informação - entraram na escola e tornaram-se fatores motivadores de estresse entre os professores.
A Universidade de Brasília (UnB) realizou, a partir de um acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), uma grande pesquisa nacional no final da década passada sobre o burnout com 52 mil trabalhadores em 1.440 escolas. Esse trabalho foi publicado no livro Educação: Carinho e Trabalho (Editora Vozes, 434 páginas). Os resultados mostraram que 48% dos entrevistados apresentavam algum sintoma da síndrome.
Para a pesquisadora Iône Vasques-Menezes, da UnB, desvalorização da carreira docente concorre para o aumento dos problemas psíquicos dos professores
A coordenadora do Laboratório de Psicologia do Trabalho da UnB e uma das pesquisadoras envolvidas no estudo, Iône Vasques-Menezes, destaca no meio desses números preocupantes que, de certa forma, o profissional está mais sujeito ao burnout, pois a situação da sociedade é outra. Ela lembra que até o início da década de 1960 o professor era valorizado.
Uma pesquisa mais recente, de 2003, feita pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) apresentou resultados semelhantes: 46% dos professores já tiveram diagnosticado algum tipo de estresse - entre as mulheres esse número chega a 51%.
No Mato Grosso do Sul, segundo dados da CNTE e da Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul, mais de 60% das licenças médicas concedidas aos trabalhadores em educação no Estado são para professores. Do total de licenças, 38% estão relacionadas a transtornos mentais e comportamentais, o principal motivo dos afastamentos.
A deterioração
Celso dos Santos Filho é médico residente do setor de psiquiatria do Hospital do Servidor, em São Paulo. Ele diz que atende a um número considerável de professores que buscam ajuda psiquiátrica com os mais diversos transtornos. "Há uma desvalorização gradual do papel do professor. Ele se sente cada vez menos valorizado, o que afeta a prática profissional e a auto-estima", conta. Tais perturbações deságuam em "dificuldade para ir ao trabalho, insônia, choro fácil". O médico nota que as reclamações mais comuns desse sentimento de depreciação da atividade apontam para a falta de autoridade sobre os alunos e para a ausência de apoio institucional e das famílias dos alunos.
Existem dados que balizam a fala do psiquiatra: a Unesco fez, em 2002, uma grande pesquisa sobre o perfil do professor brasileiro. Em uma das questões sobre a percepção que tinham do próprio trabalho, 54,8% afirmaram ser um problema manter a disciplina em sala de aula; 51,9% mencionaram as características sociais dos alunos; e 44,8%, a relação com os pais. Outros pontos críticos estão relacionados com o volume de trabalho e a falta de tempo para preparar aulas e corrigir avaliações. De todo modo, as questões que envolvem relações humanas, que são a essência da educação, demonstram ser obstáculos difíceis para os professores.
A síndrome do esgotamento profissional,conhecida como síndrome de burnout,foi batizada nos anos 70. O nome vem da expressão em inglês to burn out, ou seja, queimar completamente, consumir-se.
"A gente deixa de fazer o trabalho para ficar chamando a atenção de aluno para tirar o pé da cadeira e para fazer silêncio. Isso os pais deveriam ensinar", revolta-se uma professora da rede pública paulista. "Nas reuniões, os pais dos alunos que não têm problemas aparecem; os que têm, raramente vão." A psicóloga e professora da PUC-Campinas, Marilda Lipp, concorda com a professora: "As crianças estão mal-educadas. Mas ao mesmo tempo em que os pais desvalorizam os professores, passam a eles a responsabilidade de educar os filhos".
Marilda, que também é diretora do Centro Psicológico de Controle do Estresse e autora e organizadora de diversos estudos sobre o assunto - como o livro O Estresse do Professor (Papirus, 146 páginas), acredita que problemas semelhantes ocorram em várias ocupações. "Mas o dano que um professor pode causar é muito maior, pois o estresse é emocionalmente contagiante."
De acordo com uma pesquisa orientada pelo psicólogo e professor da UERJ, Francisco Nunes Sobrinho, um fator determinante do burnout é a idade do professor. Pelos resultados, educadores mais jovens fazem uso exagerado de "controle aversivo". "Eles, por exemplo, gritam mais com o aluno para tentar controlar a disciplina. Se o professor ameaça demais, ele também pode criar um clima de estresse", explica.
Problema abrangente
A deterioração da atividade docente não acontece apenas no ensino público, o privado também sofre de mal semelhante. "A relação entre professor e aluno se transformou em relação professor-cliente", condena Rita Fraga, diretora do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP). Apesar de trabalhar com profissionais da rede particular do Estado, ou seja, que supostamente figuram entre os mais bem remunerados do país e com uma boa infra-estrutura de ensino disponível, o sindicato nota um aumento do estresse no seu público. Rita avalia que muitos professores são pressionados pelos interesses mercadológicos da escola e, assim, muitas vezes não têm suporte da instituição em situações de enfrentamento com os alunos. "Com medo de perder o emprego, ele se sujeita a esse tipo de situação."
A psiquiatra do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Alexandrina Meleiro, demonstra
Medo de perder o emprego gera submissão de docentes, alerta Rita Fraga, do Sinpro-SP
que esse problema de instituições privadas existe nos casos que atende, principalmente de professores do ensino superior: "Em algumas (instituições), os alunos fazem um motim contra o professor e a escola prefere demitir o profissional a ficar do lado dele", relata.
Entretanto, ela identifica que a maior quantidade de casos está no ensino fundamental. "São professores com problemas somáticos - depressão, ansiedade, às vezes síndrome do pânico - e, em alguns casos, se houve um assalto na escola, por exemplo, depressão pós-trauma", diagnostica. De acordo com Alexandrina, "entre 30% e 40% acabam desistindo da profissão, o que caracteriza que o problema é decorrente da ocupação".
O tratamento, segundo a psiquiatra, varia muito. "Dependendo do grau de desgaste, a pessoa pode passar somente por psicoterapia, ser medicada temporariamente com ansiolítico ou antidepressivo e, às vezes, tem de ser deslocada para uma função burocrática ou passar a trabalhar com outros tipos de alunos."
48% das pessoas que trabalham em escolas apresentam algum sintoma de estresse, segundo pesquisa realizada em âmbito nacional pela Universidade de Brasília
Uma preocupação de Alexandrina é com a violência. Chaga dos grandes centros urbanos do país, a violência é apontada por muitos pesquisadores como um fator estressor importante que atinge comumente os professores que lecionam em escolas situadas em regiões de risco, com altos índices de criminalidade e, em alguns casos, presença do tráfico de drogas. Ainda que a violência possa atingir direta ou indiretamente qualquer um, "a gente tem de dar um enfoque maior para a escola, pois ela lida com a criança e com o adolescente que serão cidadãos, e é nesse meio que a violência é cultuada", alerta a psiquiatra.
Origens múltiplas
"O burnout é uma síndrome multideterminada, ou seja, uma combinação de fatores facilita o surgimento dela", explana Iône Vasques-Menezes, da UnB. Dessa maneira, ainda que as dificuldades com disciplina, desvalorização da atividade e exposição à violência despontem como seus principais causadores, não se pode desprezar outros motivadores das doenças psicossomáticas dos professores.
Marilda Lipp, da PUC-Campinas, cita o tecnoestresse, que seria o contato cada vez mais freqüente com tecnologias em sua atividade escolar, o que demanda conhecimento de processos e, em muitos casos, um aumento da carga de trabalho para fazer relatórios via rede, por exemplo.
Francisco Nunes Sobrinho, da UERJ, tem como referencial a ergonomia. "Você pode ficar estressado, dentro da ergonomia cognitiva (disciplina que estuda os processos cognitivos em situações de trabalho), pelo excesso de informação que recebe. Isso pode provocar uma descompensação, pois o problema maior é não saber o que fazer, não ter uma resposta para a situação", explica. Ele adverte também que o ambiente físico é um estressor. O incômodo gerado pelo ruído excessivo ou pela temperatura elevada podem contribuir bastante para o desenvolvimento de um estresse crônico entre os professores.
Por onde começar?
Como as causas dos problemas psicológicos dos professores têm origens distintas, os caminhos para sua solução também são variados. A presidente da CNTE, Juçara Vieira, lembra do que é óbvio para começar a valorizar a profissão, mas que costuma ser esquecido com assustadora regularidade: o salário. "O importante é se ter um piso salarial que permita, por exemplo, trabalhar para apenas uma escola", comenta.
Ela cita também a necessidade de ter uma escola democrática que fortaleça as relações interpessoais e de aplicar políticas públicas de formação permanente. Nunes Sobrinho corrobora a tese de que é preciso preparar os professores. "A mudança do cenário passa pela formação das pessoas, por começar a incorporar no currículo algumas questões de comportamento." O psicólogo dá um exemplo que presenciou: "Trabalhei em uma escola de periferia em que a criança levava um bilhete chamando o pai para uma reunião, e ela era espancada antes mesmo de o pai saber do que se tratava. Isso demonstra que a professora só trabalha com o lado negativo. O pai só é chamado para ouvir crítica. O professor ainda não aprendeu que tem de chamar o pai também para fazer elogios. Quando começaram a chamar alguns pais para elogios, as crianças queriam que os seus pais fossem chamados também".
Para Iône, há na atividade a sensação de que se dá muito, mas não se recebe nada em troca, o que provoca insegurança e desânimo. Ela acredita que o professor precisa de afeto para transmitir conhecimento. "Se ele não gostar dos alunos, não conseguirá transmitir nada." A psicóloga da UnB acha difícil estabelecer uma única linha de atuação para diminuir o burnout. "Se é uma síndrome de trabalho, teria de mudar a organização do trabalho dependendo das condições em que ocorre naquela comunidade". Ela esclarece que em uma cidade pequena, ainda que a infra-estrutura da escola seja inferior quando comparada à de um grande centro desenvolvido, a proximidade com a sociedade local acaba compensando e o professor fica menos exposto. "É mais fácil identificar fatores que protejam contra o burnout do que os causadores - controle sobre o trabalho, suporte social, ligação da escola com a comunidade, reconhecimento social."
55% dos professores brasileiros ouvidos em pesquisa da Unesco afirmaram ter problemas para manter a disciplina em sala de aula
Com uma abordagem menos voltada para a idéia de síndrome trabalhista, a professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Católica de Brasília (UCB), Sandra de Almeida, avisa que o professor se apresenta com uma expressão de grande sofrimento psíquico e um mal-estar visível. Ela baseia suas afirmações em pesquisas realizadas com docentes na complementação pedagógica para professores do magistério no Distrito Federal, dos quais "cerca de 20% têm licenças médicas motivadas por estresse".
Isso tem como conseqüência o absenteísmo, ou seja, os professores faltam muito. "Eles fazem pedidos de transferência para secretaria, fazem de tudo para não estarem presentes em sala de aula", relata. "Quando nada mais funciona, utilizam o recurso da licença médica."
Sobre as críticas de diversas secretarias de educação de que muitos professores querem licenças simplesmente para matar trabalho, a psicóloga retruca: "é claro que muito disso pode ser 'mais ou menos fingido', mas tem um valor psíquico para o sujeito. Por que ele se apresentaria como um sofredor? Podemos chegar à conclusão de que isso não se configura como depressão, mas pode ser um estresse".
Sandra destaca que o professor não é escutado no ambiente escolar. Na opinião dela, esse profissional convive muito tempo com os alunos e lida com demandas diversas e contraditórias e não tem com quem conversar. "Assim, o médico é a figura que pode ajudar e que, em último caso, pode afastá-lo da sala de aula, e isso pode aumentar ainda mais a sua angústia."
"A leitura que faço é de como podemos intervir no âmbito da formação de pessoal", explica. Sua proposta é resgatar a memória educativa desse professor para entender como alguns expostos às mesmas condições conseguem fazer algo criativo e outros caem na depressão. Identificar sua história como estudante, ideais educativos. Fazer com que ele perceba que não é o único a ter problemas psicológicos e que pode encontrar soluções por meio de relações interpessoais. "Ele precisa se interrogar, caso contrário, não há o que fazer."Vale a pena tentar entender o que aflige e adoece o professor brasileiro, esse indivíduo difícil de ser explicado. Afinal, segundo a pesquisa realizada pela UnB, esse trabalhador, com todos os problemas que enfrenta, ainda pertence a uma categoria que apresenta índices de satisfação profissional próximos de 90%.
Quase 50% dos professores brasileiros apresentam sintomas de estresse ou depressão. Os mais jovens são os que têm mais dificuldade para lidar com os problemas da profissão; muitos optam por abandonar o ofício
Fabiano Curi
O professor está doente. Excesso de trabalho, indisciplina em sala de aula, salário baixo, pressão da direção, violência, demandas de pais de alunos, bombardeio de informações, desgaste físico e, principalmente, a falta de reconhecimento de sua atividade são algumas das causas de estresse, ansiedade e depressão que vêm acometendo os docentes brasileiros.
Profissionais de saúde e de educação dão cada vez mais atenção a fatores que afetam a saúde psicológica do professor. Ainda que pouco seja feito em termos de políticas públicas e educacionais para prevenção, acompanhamento e tratamento de casos genericamente classificados como de estresse, pesquisas começam a identificar a origem do mal e a apontar caminhos para mudanças.
Em artigo publicado em 2005 na revista Educação e Pesquisa, da Faculdade de Educação da USP, as pesquisadoras Sandra Gasparini, Sandhi Barreto e Ada Assunção, do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da UFMG, citam estudos realizados em várias localidades - Belo Horizonte e Montes Claros (MG), Vitória da Conquista e Salvador (BA), Santa Maria (RS) e Campinas (SP), entre outras - para aferir as condições de saúde do professor, a incidência dos pedidos de licença médica e suas motivações.
Partindo da hipótese de que as condições de trabalho - excesso de tarefas e ruídos, pressão por requalificação profissional, falta de apoio institucional e de docentes em número necessário, entre outras - geram um sobreesforço na realização de suas tarefas, o estudo conclui que os resultados aferidos nas diversas cidades são convergentes e que os professores estão mais sujeitos que outros grupos a terem transtornos psíquicos de intensidade variada.
Muitos desses elementos de pressão são fruto de uma reconfiguração do mundo do trabalho, que não foi realizada a contento no que diz respeito a suprir as necessidades do professor na mesma escala em que é cobrado. "O sistema escolar transfere ao profissional a responsabilidade por cobrir as lacunas existentes na instituição, a qual estabelece mecanismos rígidos e redundantes de avaliação profissional", diz Sandra Gasparini.
Um dos problemas mais comuns na atividade de educador é a síndrome de burnout (veja texto). Suas causas estão na ocupação profissional, principalmente entre trabalhadores que lidam diretamente com pessoas e demandas variadas. É comum entre médicos, enfermeiros, policiais e, é claro, professores.
Vista como epidemia no meio educacional, essa síndrome não é exclusividade brasileira. Estudos na década de 1980 já apontavam altíssima incidência do problema entre os docentes norte-americanos. Entretanto, por estar sendo estudada há relativamente pouco tempo, ainda é difícil avaliar o desenvolvimento do burnout nas diferentes atuações profissionais. De qualquer maneira, as mudanças sociais das últimas décadas - que, para ficarmos no caso brasileiro, alteraram a cultura e os interesses do alunado, aumentaram a violência nos centros urbanos e diversificaram e intensificaram o acesso à informação - entraram na escola e tornaram-se fatores motivadores de estresse entre os professores.
A Universidade de Brasília (UnB) realizou, a partir de um acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), uma grande pesquisa nacional no final da década passada sobre o burnout com 52 mil trabalhadores em 1.440 escolas. Esse trabalho foi publicado no livro Educação: Carinho e Trabalho (Editora Vozes, 434 páginas). Os resultados mostraram que 48% dos entrevistados apresentavam algum sintoma da síndrome.
Para a pesquisadora Iône Vasques-Menezes, da UnB, desvalorização da carreira docente concorre para o aumento dos problemas psíquicos dos professores
A coordenadora do Laboratório de Psicologia do Trabalho da UnB e uma das pesquisadoras envolvidas no estudo, Iône Vasques-Menezes, destaca no meio desses números preocupantes que, de certa forma, o profissional está mais sujeito ao burnout, pois a situação da sociedade é outra. Ela lembra que até o início da década de 1960 o professor era valorizado.
Uma pesquisa mais recente, de 2003, feita pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) apresentou resultados semelhantes: 46% dos professores já tiveram diagnosticado algum tipo de estresse - entre as mulheres esse número chega a 51%.
No Mato Grosso do Sul, segundo dados da CNTE e da Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul, mais de 60% das licenças médicas concedidas aos trabalhadores em educação no Estado são para professores. Do total de licenças, 38% estão relacionadas a transtornos mentais e comportamentais, o principal motivo dos afastamentos.
A deterioração
Celso dos Santos Filho é médico residente do setor de psiquiatria do Hospital do Servidor, em São Paulo. Ele diz que atende a um número considerável de professores que buscam ajuda psiquiátrica com os mais diversos transtornos. "Há uma desvalorização gradual do papel do professor. Ele se sente cada vez menos valorizado, o que afeta a prática profissional e a auto-estima", conta. Tais perturbações deságuam em "dificuldade para ir ao trabalho, insônia, choro fácil". O médico nota que as reclamações mais comuns desse sentimento de depreciação da atividade apontam para a falta de autoridade sobre os alunos e para a ausência de apoio institucional e das famílias dos alunos.
Existem dados que balizam a fala do psiquiatra: a Unesco fez, em 2002, uma grande pesquisa sobre o perfil do professor brasileiro. Em uma das questões sobre a percepção que tinham do próprio trabalho, 54,8% afirmaram ser um problema manter a disciplina em sala de aula; 51,9% mencionaram as características sociais dos alunos; e 44,8%, a relação com os pais. Outros pontos críticos estão relacionados com o volume de trabalho e a falta de tempo para preparar aulas e corrigir avaliações. De todo modo, as questões que envolvem relações humanas, que são a essência da educação, demonstram ser obstáculos difíceis para os professores.
A síndrome do esgotamento profissional,conhecida como síndrome de burnout,foi batizada nos anos 70. O nome vem da expressão em inglês to burn out, ou seja, queimar completamente, consumir-se.
"A gente deixa de fazer o trabalho para ficar chamando a atenção de aluno para tirar o pé da cadeira e para fazer silêncio. Isso os pais deveriam ensinar", revolta-se uma professora da rede pública paulista. "Nas reuniões, os pais dos alunos que não têm problemas aparecem; os que têm, raramente vão." A psicóloga e professora da PUC-Campinas, Marilda Lipp, concorda com a professora: "As crianças estão mal-educadas. Mas ao mesmo tempo em que os pais desvalorizam os professores, passam a eles a responsabilidade de educar os filhos".
Marilda, que também é diretora do Centro Psicológico de Controle do Estresse e autora e organizadora de diversos estudos sobre o assunto - como o livro O Estresse do Professor (Papirus, 146 páginas), acredita que problemas semelhantes ocorram em várias ocupações. "Mas o dano que um professor pode causar é muito maior, pois o estresse é emocionalmente contagiante."
De acordo com uma pesquisa orientada pelo psicólogo e professor da UERJ, Francisco Nunes Sobrinho, um fator determinante do burnout é a idade do professor. Pelos resultados, educadores mais jovens fazem uso exagerado de "controle aversivo". "Eles, por exemplo, gritam mais com o aluno para tentar controlar a disciplina. Se o professor ameaça demais, ele também pode criar um clima de estresse", explica.
Problema abrangente
A deterioração da atividade docente não acontece apenas no ensino público, o privado também sofre de mal semelhante. "A relação entre professor e aluno se transformou em relação professor-cliente", condena Rita Fraga, diretora do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP). Apesar de trabalhar com profissionais da rede particular do Estado, ou seja, que supostamente figuram entre os mais bem remunerados do país e com uma boa infra-estrutura de ensino disponível, o sindicato nota um aumento do estresse no seu público. Rita avalia que muitos professores são pressionados pelos interesses mercadológicos da escola e, assim, muitas vezes não têm suporte da instituição em situações de enfrentamento com os alunos. "Com medo de perder o emprego, ele se sujeita a esse tipo de situação."
A psiquiatra do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Alexandrina Meleiro, demonstra
Medo de perder o emprego gera submissão de docentes, alerta Rita Fraga, do Sinpro-SP
que esse problema de instituições privadas existe nos casos que atende, principalmente de professores do ensino superior: "Em algumas (instituições), os alunos fazem um motim contra o professor e a escola prefere demitir o profissional a ficar do lado dele", relata.
Entretanto, ela identifica que a maior quantidade de casos está no ensino fundamental. "São professores com problemas somáticos - depressão, ansiedade, às vezes síndrome do pânico - e, em alguns casos, se houve um assalto na escola, por exemplo, depressão pós-trauma", diagnostica. De acordo com Alexandrina, "entre 30% e 40% acabam desistindo da profissão, o que caracteriza que o problema é decorrente da ocupação".
O tratamento, segundo a psiquiatra, varia muito. "Dependendo do grau de desgaste, a pessoa pode passar somente por psicoterapia, ser medicada temporariamente com ansiolítico ou antidepressivo e, às vezes, tem de ser deslocada para uma função burocrática ou passar a trabalhar com outros tipos de alunos."
48% das pessoas que trabalham em escolas apresentam algum sintoma de estresse, segundo pesquisa realizada em âmbito nacional pela Universidade de Brasília
Uma preocupação de Alexandrina é com a violência. Chaga dos grandes centros urbanos do país, a violência é apontada por muitos pesquisadores como um fator estressor importante que atinge comumente os professores que lecionam em escolas situadas em regiões de risco, com altos índices de criminalidade e, em alguns casos, presença do tráfico de drogas. Ainda que a violência possa atingir direta ou indiretamente qualquer um, "a gente tem de dar um enfoque maior para a escola, pois ela lida com a criança e com o adolescente que serão cidadãos, e é nesse meio que a violência é cultuada", alerta a psiquiatra.
Origens múltiplas
"O burnout é uma síndrome multideterminada, ou seja, uma combinação de fatores facilita o surgimento dela", explana Iône Vasques-Menezes, da UnB. Dessa maneira, ainda que as dificuldades com disciplina, desvalorização da atividade e exposição à violência despontem como seus principais causadores, não se pode desprezar outros motivadores das doenças psicossomáticas dos professores.
Marilda Lipp, da PUC-Campinas, cita o tecnoestresse, que seria o contato cada vez mais freqüente com tecnologias em sua atividade escolar, o que demanda conhecimento de processos e, em muitos casos, um aumento da carga de trabalho para fazer relatórios via rede, por exemplo.
Francisco Nunes Sobrinho, da UERJ, tem como referencial a ergonomia. "Você pode ficar estressado, dentro da ergonomia cognitiva (disciplina que estuda os processos cognitivos em situações de trabalho), pelo excesso de informação que recebe. Isso pode provocar uma descompensação, pois o problema maior é não saber o que fazer, não ter uma resposta para a situação", explica. Ele adverte também que o ambiente físico é um estressor. O incômodo gerado pelo ruído excessivo ou pela temperatura elevada podem contribuir bastante para o desenvolvimento de um estresse crônico entre os professores.
Por onde começar?
Como as causas dos problemas psicológicos dos professores têm origens distintas, os caminhos para sua solução também são variados. A presidente da CNTE, Juçara Vieira, lembra do que é óbvio para começar a valorizar a profissão, mas que costuma ser esquecido com assustadora regularidade: o salário. "O importante é se ter um piso salarial que permita, por exemplo, trabalhar para apenas uma escola", comenta.
Ela cita também a necessidade de ter uma escola democrática que fortaleça as relações interpessoais e de aplicar políticas públicas de formação permanente. Nunes Sobrinho corrobora a tese de que é preciso preparar os professores. "A mudança do cenário passa pela formação das pessoas, por começar a incorporar no currículo algumas questões de comportamento." O psicólogo dá um exemplo que presenciou: "Trabalhei em uma escola de periferia em que a criança levava um bilhete chamando o pai para uma reunião, e ela era espancada antes mesmo de o pai saber do que se tratava. Isso demonstra que a professora só trabalha com o lado negativo. O pai só é chamado para ouvir crítica. O professor ainda não aprendeu que tem de chamar o pai também para fazer elogios. Quando começaram a chamar alguns pais para elogios, as crianças queriam que os seus pais fossem chamados também".
Para Iône, há na atividade a sensação de que se dá muito, mas não se recebe nada em troca, o que provoca insegurança e desânimo. Ela acredita que o professor precisa de afeto para transmitir conhecimento. "Se ele não gostar dos alunos, não conseguirá transmitir nada." A psicóloga da UnB acha difícil estabelecer uma única linha de atuação para diminuir o burnout. "Se é uma síndrome de trabalho, teria de mudar a organização do trabalho dependendo das condições em que ocorre naquela comunidade". Ela esclarece que em uma cidade pequena, ainda que a infra-estrutura da escola seja inferior quando comparada à de um grande centro desenvolvido, a proximidade com a sociedade local acaba compensando e o professor fica menos exposto. "É mais fácil identificar fatores que protejam contra o burnout do que os causadores - controle sobre o trabalho, suporte social, ligação da escola com a comunidade, reconhecimento social."
55% dos professores brasileiros ouvidos em pesquisa da Unesco afirmaram ter problemas para manter a disciplina em sala de aula
Com uma abordagem menos voltada para a idéia de síndrome trabalhista, a professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Católica de Brasília (UCB), Sandra de Almeida, avisa que o professor se apresenta com uma expressão de grande sofrimento psíquico e um mal-estar visível. Ela baseia suas afirmações em pesquisas realizadas com docentes na complementação pedagógica para professores do magistério no Distrito Federal, dos quais "cerca de 20% têm licenças médicas motivadas por estresse".
Isso tem como conseqüência o absenteísmo, ou seja, os professores faltam muito. "Eles fazem pedidos de transferência para secretaria, fazem de tudo para não estarem presentes em sala de aula", relata. "Quando nada mais funciona, utilizam o recurso da licença médica."
Sobre as críticas de diversas secretarias de educação de que muitos professores querem licenças simplesmente para matar trabalho, a psicóloga retruca: "é claro que muito disso pode ser 'mais ou menos fingido', mas tem um valor psíquico para o sujeito. Por que ele se apresentaria como um sofredor? Podemos chegar à conclusão de que isso não se configura como depressão, mas pode ser um estresse".
Sandra destaca que o professor não é escutado no ambiente escolar. Na opinião dela, esse profissional convive muito tempo com os alunos e lida com demandas diversas e contraditórias e não tem com quem conversar. "Assim, o médico é a figura que pode ajudar e que, em último caso, pode afastá-lo da sala de aula, e isso pode aumentar ainda mais a sua angústia."
"A leitura que faço é de como podemos intervir no âmbito da formação de pessoal", explica. Sua proposta é resgatar a memória educativa desse professor para entender como alguns expostos às mesmas condições conseguem fazer algo criativo e outros caem na depressão. Identificar sua história como estudante, ideais educativos. Fazer com que ele perceba que não é o único a ter problemas psicológicos e que pode encontrar soluções por meio de relações interpessoais. "Ele precisa se interrogar, caso contrário, não há o que fazer."Vale a pena tentar entender o que aflige e adoece o professor brasileiro, esse indivíduo difícil de ser explicado. Afinal, segundo a pesquisa realizada pela UnB, esse trabalhador, com todos os problemas que enfrenta, ainda pertence a uma categoria que apresenta índices de satisfação profissional próximos de 90%.
Aos meus amigos para que reflitam....
PAI NOSSO...
Se em minha vida não ajo como filho de Deus,
fechando meu coração ao amor.
Será inútil dizer :
PAI NOSSO
Se os meus valores São representados
pelos bens da terra.
Será inútil dizer :
QUE ESTAIS NO CÉU
Se penso apenas em ser cristão por medo,
superstição e comodismo.
Será inútil dizer :
SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME
Se acho tão sedutora a vida aqui,
cheia de supérfluos e futilidades.
Será inútil dizer :
VENHA A NÓS O VOSSO REINO
Se no fundo o que eu quero mesmo é que
todos os meus desejos se realizem.
Será inútil dizer :
SEJA FEITA A VOSSA VONTADE
Se prefiro acumular riquezas,
desprezando meus irmãos que passam fome.
Será inútil dizer :
O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE.
Se não importo em ferir, injustiçar, oprimir e magoar aos que atravessam o meu caminho.
Será inútil dizer :
PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS,
ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS
A QUEM NOS TEM OFENDIDO
Se escolho sempre o caminho mais fácil,
que nem sempre é o caminho do Cristo.
Será inútil dizer :
E NÃO DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO
Se por minha vontade procuro
os prazeres materiais
e tudo o que é proibido me seduz.
Será inútil dizer :
LIVRAI-NOS DO MAL...
Se sabendo que sou assim,
continuo me omitindo
e nada faço para me modificar
Será inútil dizer : AMÉM. Um grande abraço
PAI NOSSO...
Se em minha vida não ajo como filho de Deus,
fechando meu coração ao amor.
Será inútil dizer :
PAI NOSSO
Se os meus valores São representados
pelos bens da terra.
Será inútil dizer :
QUE ESTAIS NO CÉU
Se penso apenas em ser cristão por medo,
superstição e comodismo.
Será inútil dizer :
SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME
Se acho tão sedutora a vida aqui,
cheia de supérfluos e futilidades.
Será inútil dizer :
VENHA A NÓS O VOSSO REINO
Se no fundo o que eu quero mesmo é que
todos os meus desejos se realizem.
Será inútil dizer :
SEJA FEITA A VOSSA VONTADE
Se prefiro acumular riquezas,
desprezando meus irmãos que passam fome.
Será inútil dizer :
O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE.
Se não importo em ferir, injustiçar, oprimir e magoar aos que atravessam o meu caminho.
Será inútil dizer :
PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS,
ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS
A QUEM NOS TEM OFENDIDO
Se escolho sempre o caminho mais fácil,
que nem sempre é o caminho do Cristo.
Será inútil dizer :
E NÃO DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO
Se por minha vontade procuro
os prazeres materiais
e tudo o que é proibido me seduz.
Será inútil dizer :
LIVRAI-NOS DO MAL...
Se sabendo que sou assim,
continuo me omitindo
e nada faço para me modificar
Será inútil dizer : AMÉM. Um grande abraço
Turismo
Casa Caiada, Le Corbu, Divina Gula e Akuaba estão entre melhores do NE
20h29, 09 de setembro de 2008
A pousada Casa CaiadaA pousada Casa Caiada, na praia de Riacho Doce, e os restaurantes Akuaba, Divina Gula e Le Corbu, referenciais de hospedagem e gastronomia em Maceió, figuram no catálogo "Os Melhores do Litoral do Nordeste 2007/2008", editado para o Circuito Elegante – associação que reúne um seleto grupo de pessoas com o mesmo perfil, ou seja, se contentar apenas com melhor.
Os referidos catálogos, que divulgam também outras regiões do País, servem de apoio ao associado e mapeiam a localização dos melhores estabelecimentos de hospedagem, gastronomia e serviços dos destinos mais atraentes do Brasil.
Através dessas publicações; do site www.circuitoelegante.com.br e de uma central toll-free 24 horas (0800 282-0484), os associados fazem suas reservas, montam pacotes e definem roteiros contando com o auxílio de atendentes treinados que garantem informações precisas quanto aos estabelecimentos selecionados.
Segundo o secretário estadual de Turismo, Virgínio Loureiro, a inserção dos quatro estabelecimentos de Maceió no catálogo Circuito Elegante é um prêmio em reconhecimento ao trabalho, impecável, que vem sendo desenvolvido pelos seus proprietários no afã de oferecer um melhor atendimento e serviço de qualidade a maceioenses e turistas.
Fonte: Assessoria
Casa Caiada, Le Corbu, Divina Gula e Akuaba estão entre melhores do NE
20h29, 09 de setembro de 2008
A pousada Casa CaiadaA pousada Casa Caiada, na praia de Riacho Doce, e os restaurantes Akuaba, Divina Gula e Le Corbu, referenciais de hospedagem e gastronomia em Maceió, figuram no catálogo "Os Melhores do Litoral do Nordeste 2007/2008", editado para o Circuito Elegante – associação que reúne um seleto grupo de pessoas com o mesmo perfil, ou seja, se contentar apenas com melhor.
Os referidos catálogos, que divulgam também outras regiões do País, servem de apoio ao associado e mapeiam a localização dos melhores estabelecimentos de hospedagem, gastronomia e serviços dos destinos mais atraentes do Brasil.
Através dessas publicações; do site www.circuitoelegante.com.br e de uma central toll-free 24 horas (0800 282-0484), os associados fazem suas reservas, montam pacotes e definem roteiros contando com o auxílio de atendentes treinados que garantem informações precisas quanto aos estabelecimentos selecionados.
Segundo o secretário estadual de Turismo, Virgínio Loureiro, a inserção dos quatro estabelecimentos de Maceió no catálogo Circuito Elegante é um prêmio em reconhecimento ao trabalho, impecável, que vem sendo desenvolvido pelos seus proprietários no afã de oferecer um melhor atendimento e serviço de qualidade a maceioenses e turistas.
Fonte: Assessoria
Cultura
Abertas inscrições para concurso de Leitura
19h30, 25 de setembro de 2008
Nesta quinta-feira, dia 25, foi publicada, no Diário Oficial da União, a portaria de n° 60, assinada pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira que regulamenta o I Concurso Pontos de Leitura 2008: Homenagem a Machado de Assis. As inscrições estão abertas gratuitamente entre os dias 25 de setembro e 10 de novembro.
As inscrições só poderão ser realizadas por meio dos serviços dos Correios, preferencialmente via Sedex ou carta registrada. Devem ser encaminhadas para: Concurso Pontos de Leitura 2008: Homenagem a Machado de Assis - Caixa Postal n° 8614, CEP 70312-970 - Brasília/DF.
Cerca de 600 iniciativas culturais são oferecidas. Dentre as propostas inscritas estão o fortalecimento e o estímulo a leitura, que, na data de 10 de novembro de 2008, completa pelo menos um ano de existência.
Podem se inscrever pessoas físicas ou jurídicas nacionais, públicas ou privadas, sem fins lucrativos. Não serão permitidas as participações de bibliotecas, escolas e universidades mantidas pelo poder público.
As iniciativas selecionadas deverão, prioritariamente, estar presentes nos 410 municípios atendidos pelo Programa Territórios da Cidadania 2008, nas áreas do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) e municípios prioritários do Mais Cultura, citados no Anexo A da Portaria.
Cada iniciativa selecionada receberá um kit com, no mínimo, 500 títulos, assim distribuídos: 50% de obras de ficção; 25% de não-ficção e 25% de referência. Além disso, fará parte do kit um computador e mobiliário básico. O Ministério da Cultura (MinC) e a Fundação Biblioteca Nacional (FBN) farão a compra e a distribuição dos kits. De acordo com a Portaria, o material recebido na premiação só poderá ser utilizado para fortalecer ou ampliar a iniciativa beneficiada.
A avaliação e seleção das iniciativas serão feitas por uma comissão julgadora, que será presidida pelo coordenador-geral de Livro e Leitura do MinC ou por substituto formalmente designado. A comissão será composta por 15 profissionais representantes de escritores, editores e leitores, técnicos e/ou dirigentes do Ministério da Cultura e também de órgãos federais e/ou organismos internacionais parceiros.
A Portaria ficará à disposição dos interessados nas páginas do Ministério da Cultura (www.cultura.gov.br), no link Editais e Premiações, e do Programa Territórios da Cidadania (www.territoriosdacidadania.gov.br).
Fonte: Assessoria
Abertas inscrições para concurso de Leitura
19h30, 25 de setembro de 2008
Nesta quinta-feira, dia 25, foi publicada, no Diário Oficial da União, a portaria de n° 60, assinada pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira que regulamenta o I Concurso Pontos de Leitura 2008: Homenagem a Machado de Assis. As inscrições estão abertas gratuitamente entre os dias 25 de setembro e 10 de novembro.
As inscrições só poderão ser realizadas por meio dos serviços dos Correios, preferencialmente via Sedex ou carta registrada. Devem ser encaminhadas para: Concurso Pontos de Leitura 2008: Homenagem a Machado de Assis - Caixa Postal n° 8614, CEP 70312-970 - Brasília/DF.
Cerca de 600 iniciativas culturais são oferecidas. Dentre as propostas inscritas estão o fortalecimento e o estímulo a leitura, que, na data de 10 de novembro de 2008, completa pelo menos um ano de existência.
Podem se inscrever pessoas físicas ou jurídicas nacionais, públicas ou privadas, sem fins lucrativos. Não serão permitidas as participações de bibliotecas, escolas e universidades mantidas pelo poder público.
As iniciativas selecionadas deverão, prioritariamente, estar presentes nos 410 municípios atendidos pelo Programa Territórios da Cidadania 2008, nas áreas do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) e municípios prioritários do Mais Cultura, citados no Anexo A da Portaria.
Cada iniciativa selecionada receberá um kit com, no mínimo, 500 títulos, assim distribuídos: 50% de obras de ficção; 25% de não-ficção e 25% de referência. Além disso, fará parte do kit um computador e mobiliário básico. O Ministério da Cultura (MinC) e a Fundação Biblioteca Nacional (FBN) farão a compra e a distribuição dos kits. De acordo com a Portaria, o material recebido na premiação só poderá ser utilizado para fortalecer ou ampliar a iniciativa beneficiada.
A avaliação e seleção das iniciativas serão feitas por uma comissão julgadora, que será presidida pelo coordenador-geral de Livro e Leitura do MinC ou por substituto formalmente designado. A comissão será composta por 15 profissionais representantes de escritores, editores e leitores, técnicos e/ou dirigentes do Ministério da Cultura e também de órgãos federais e/ou organismos internacionais parceiros.
A Portaria ficará à disposição dos interessados nas páginas do Ministério da Cultura (www.cultura.gov.br), no link Editais e Premiações, e do Programa Territórios da Cidadania (www.territoriosdacidadania.gov.br).
Fonte: Assessoria
Pesquisa com docentes de 19 estados revela quadro da educação brasileira
25/09/2008 16:17:05
Dicon/Reprodução Professores querem melhora do ensino O que mais influencia a educação dos jovens e crianças brasileiros: a mídia, a família ou a escola? Segundo 8.773 docentes de Educação Básica de 19 estados do país, a reposta é a família, seguida da escola, da mídia e amigos, nessa ordem. Três de cada quatro destes professores consideram que a administração não valoriza suficientemente seu trabalho e 80,6% pensam o mesmo em relação à sociedade. No entanto, apesar de se sentirem pouco valorizados, apenas 20% mudaria de profissão.
Estes e outros dados fazem parte da pesquisa “A qualidade da educação sob o olhar dos professores” apresentada nesta quinta, 25, no Seminário de Educação para a Cidadania, promovido pela Fundação SM e a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).
As questões sobre qualidade da educação foram agrupadas em sete categorias temáticas: fatores que incidem sobre a educação; avaliação geral do sistema educacional; avaliação das diferentes etapas da educação; satisfação com a escola na qual trabalham; mudanças que julgam necessárias para melhorar a educação; avaliação da convivência e avaliação da situação do professorado.
O objetivo, tanto do seminário quanto da pesquisa, é contribuir para a formação continuada de docentes e gestores e para o debate sobre questões fundamentais para o desenvolvimento de políticas públicas na área de Educação. A edição deste ano foi conduzida pela pesquisadora Maria Malta Campos, da Fundação Carlos Chagas.
O estudo “A qualidade da educação sob o olhar dos professores” revela que mais da metade dos docentes acreditam que o ensino atual não se ajusta às necessidades futuras dos estudantes, que a escola atual não prepara os estudantes para a vida. Uma das mudanças mais apoiadas pela maioria dos professores (87%) é a incorporação de conteúdos voltados para Educação para a Cidadania e Direitos Humanos no currículo.
A pesquisa mostra que quase 30% dos docentes da escola pública estão insatisfeitos com as instalações e com as condições de trabalho e cerca de 40% questionam o tamanho das turmas. Para 53%, o Ensino Médio é regular ou ruim, enquanto 30,8% pensam que a educação brasileira é pior que no restante da América Latina. Para quase a metade (49,4%) deles, a situação piorou nos últimos anos. Mas os entrevistados se dividem neste ponto: os professores mais antigos são aqueles que fazem a avaliação mais negativa sobre essa evolução.
A etapa melhor avaliada é a Educação Infantil e a pior, o Ensino Médio, etapa na qual 84% pedem mudanças, uma delas que seja oferecida a formação profissional. De qualquer forma, mais de 60% acreditam que a educação será melhor no futuro.
Para refletir sobre a qualidade da educação, a gestão escolar e a transformação social, eles podem buscar entender porque 83% dos professores querem endurecer o tratamento dado a alunos indisciplinados na escola. Outros números que podem ajudar a pensar esta questão: para 85,5%, o número de conflitos na escola vem aumentando; e 47,9% consideram que um dos principais obstáculos para a aprendizagem é o número elevado de faltas dos alunos.
E os docentes também avaliam o próprio sistema educacional: 94,3% querem reforma no plano de carreira; 45,1% concordam com a proposta de sistema externo de avaliação do seu trabalho; e 71% dos professores da rede particular querem avaliação e concorda com a divulgação dos resultados.
25/09/2008 16:17:05
Dicon/Reprodução Professores querem melhora do ensino O que mais influencia a educação dos jovens e crianças brasileiros: a mídia, a família ou a escola? Segundo 8.773 docentes de Educação Básica de 19 estados do país, a reposta é a família, seguida da escola, da mídia e amigos, nessa ordem. Três de cada quatro destes professores consideram que a administração não valoriza suficientemente seu trabalho e 80,6% pensam o mesmo em relação à sociedade. No entanto, apesar de se sentirem pouco valorizados, apenas 20% mudaria de profissão.
Estes e outros dados fazem parte da pesquisa “A qualidade da educação sob o olhar dos professores” apresentada nesta quinta, 25, no Seminário de Educação para a Cidadania, promovido pela Fundação SM e a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).
As questões sobre qualidade da educação foram agrupadas em sete categorias temáticas: fatores que incidem sobre a educação; avaliação geral do sistema educacional; avaliação das diferentes etapas da educação; satisfação com a escola na qual trabalham; mudanças que julgam necessárias para melhorar a educação; avaliação da convivência e avaliação da situação do professorado.
O objetivo, tanto do seminário quanto da pesquisa, é contribuir para a formação continuada de docentes e gestores e para o debate sobre questões fundamentais para o desenvolvimento de políticas públicas na área de Educação. A edição deste ano foi conduzida pela pesquisadora Maria Malta Campos, da Fundação Carlos Chagas.
O estudo “A qualidade da educação sob o olhar dos professores” revela que mais da metade dos docentes acreditam que o ensino atual não se ajusta às necessidades futuras dos estudantes, que a escola atual não prepara os estudantes para a vida. Uma das mudanças mais apoiadas pela maioria dos professores (87%) é a incorporação de conteúdos voltados para Educação para a Cidadania e Direitos Humanos no currículo.
A pesquisa mostra que quase 30% dos docentes da escola pública estão insatisfeitos com as instalações e com as condições de trabalho e cerca de 40% questionam o tamanho das turmas. Para 53%, o Ensino Médio é regular ou ruim, enquanto 30,8% pensam que a educação brasileira é pior que no restante da América Latina. Para quase a metade (49,4%) deles, a situação piorou nos últimos anos. Mas os entrevistados se dividem neste ponto: os professores mais antigos são aqueles que fazem a avaliação mais negativa sobre essa evolução.
A etapa melhor avaliada é a Educação Infantil e a pior, o Ensino Médio, etapa na qual 84% pedem mudanças, uma delas que seja oferecida a formação profissional. De qualquer forma, mais de 60% acreditam que a educação será melhor no futuro.
Para refletir sobre a qualidade da educação, a gestão escolar e a transformação social, eles podem buscar entender porque 83% dos professores querem endurecer o tratamento dado a alunos indisciplinados na escola. Outros números que podem ajudar a pensar esta questão: para 85,5%, o número de conflitos na escola vem aumentando; e 47,9% consideram que um dos principais obstáculos para a aprendizagem é o número elevado de faltas dos alunos.
E os docentes também avaliam o próprio sistema educacional: 94,3% querem reforma no plano de carreira; 45,1% concordam com a proposta de sistema externo de avaliação do seu trabalho; e 71% dos professores da rede particular querem avaliação e concorda com a divulgação dos resultados.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Patria Pillar 42 Anos. Nota de Patrícia Pillar à imprensa: Eu tive uma forma rara de câncer de mama, que está no exterior da mama, nomamilo ou auréola, surge como um vermelhão que depois se torna uma lesão combordas crustosas. Eu nunca teria suspeitado que seria um câncer de mama, masera.. Meu mamilo nunca pareceu diferente para mim, mas o vermelhão incomodou, porisso eu fui ao consultório do meu médico. Às vezes coçava e doía, mas outras vezes não atrapalhava. Era só feio eincômodo, e não desaparecia com todos os cremes prescritos pelodermatologista, como a dermatite nos olhos que tive antes disso.Aí fui ao consultório para ser examinada. Eles pareciam um pouco preocupados mas não me avisaram que poderia ser câncer.Agora suspeito que não há muitas mulheres por aí que saibam que uma lesão ouvermelhidão no mamilo ou auréola pode ser câncer de mama.Estes são os sintomas:O meu começou como uma simples pápula (espinha) na auréola. Um dos maiores problemas com a Doença de Paget do mamilo é que os sintomasparecem inofensivos. Pensa-se freqüentemente que é uma inflamação ouinfecção de pele, levando a indesejáveis adiamentos na detenção e tratamento Os sintomas incluem:a) Um persistente vermelhidão e crostas no seu mamilo levando-a a coçar eprovocar queimação (como falei, o meu não coçou ou ardeu, mas tive umacrosta na borda externa de um dos lados).b) Uma dor no seu mamilo que não diminui (a minha era na área da auréola comuma área grossa e esbranquiçada no centro de meu mamilo).c) Geralmente só um mamilo é afetado. Como é diagnosticado:Seu médico fará exame físico, e pedirá mamografia bilateral imediatamente.Apesar de a vermelhidão, inchaço e crosta parecerem dermatite inflamação dapele), seu médico deve suspeitar de câncer se a lesão for em apenas uma mama Seu médico deverá pedir uma biopsia em sua lesão para confirmar o que estáacontecendo. Eles tirarão uma amostra do seu tecido mamário naquela áreapara testar um câncer.Se o câncer for só no mamilo e não na mama, seu médico pode encomendarretirar só o mamilo e o tecido ao redor, ou sugerir radioterapia. Se o meumédico cuidasse do meu rapidamente ao invés de ir tratando como dermatite,talvez pudessem salvar minha mama e a doença não iria para meus nóduloslinfáticos NOTA:Esta mensagem deve ser levada à sério e repassada para tantas amigas quantopossível. Pode salvar a vida de alguém. Meu câncer de mama se espalhou emetastatizou para meus ossos, isso depois de receber mega doses dequimioterapia, 28 tratamentos de radioterapia e tomar Tomoxipan.Talvez se eu soubesse dessa doença anteriormente, ela não teria se espalhado Tentei relatar o meu caso em um programa de TV, mas não houve interessesobre esse tema.Por favor atendam a este pedido:ENVIE ESTA MENSAGEM A TODAS AS MULHERES COM QUEM VOCÊ SE PREOCUPA. E PARA OSHOMENS QUE VOCÊ CONHECE E QUE AMAM AS MULHERES QUE EXISTEM EM SUAS VIDAS, PARA QUEPOSSAM TAMBÉM AJUDÁ-LAS NO COMBATE CONTRA O CÂNCER. Patricia Pillar.
REDAÇÃO VENCEDORA DO CONCURSO DA UNESCO
REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES
Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores. Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases. REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade' Por Clarice Zeitel Vianna Silva UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ 'PÁTRIA MADRASTA VIL' Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero de escassez... Contraditórios?? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL. Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade. O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições. Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil. A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica. E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro PACote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição! É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem! A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão. Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso? Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil. Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona? Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos... Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho? Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'. A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da Unesco. Janaína Sampaio Silva Tecnóloga em Webdesign
Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores. Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases. REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade' Por Clarice Zeitel Vianna Silva UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ 'PÁTRIA MADRASTA VIL' Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero de escassez... Contraditórios?? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL. Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade. O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições. Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil. A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica. E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro PACote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição! É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem! A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão. Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso? Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil. Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona? Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos... Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho? Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'. A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da Unesco. Janaína Sampaio Silva Tecnóloga em Webdesign
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Comidas para grávidas
06/0805:45hs
Não acredite no que sua avó dizia! A mulher grávida não deve comer por dois. A gestação implica no aumento de ingestão de apenas 300 calorias por dia. Por isso, durante a gravidez, a mulher deve fazer algumas mudanças no seu cardápio
Fernanda Del Vigna
O ideal é optar por alimentos saudáveis e balanceados, que garantam nutrientes para que o bebê se desenvolva bem nesse período. Confira as dicas de alimentos bons alimentos para serem consumidos durante a gravidez, aconselhados pela nutricionista Izaara Alvarenga.
As carnes são uma importante fonte de ferro. Dê preferência a carnes magras como frango, peixe sem pele e alcatra grelhadas, assadas ou cozidas. O ferro tem maior importância no último semestre de gestação.
Leite e derivados devem ser ingeridos em boa quantidade, pois possuem muito cálcio. O ideal é consumir 1.200 mg de cálcio por dia; 200 ml de leite de vaca integral têm 240 mg, já 100 gramas de queijo branco possuem 700 mg. É importante consumir bastante cálcio principalmente no último trimestre da gravidez.
Ameixa preta é uma boa solução para a prisão de ventre, problema comum entre as grávidas. Coloque três ameixas em um copo de água filtrada e deixe na geladeira de um dia para o outro, beba todos os dias pela manhã.
Prefira arroz integral. Além de uma boa fonte de energia, tem vitaminas B1, B2 e E.
O ácido fólico, ou folato, é essencial antes mesmo da gravidez. Sua ausência prejudica a divisão celular e a formação de proteínas. Conhecido também como vitamina B9, o ácido fólico pode ser encontrado em vegetais verde escuros, fígado, frutas cítricas e leite. Ele é essencial nos três primeiros meses de gestação.
O azeite é o óleo recomendado. É rico em vitamina E e beta-caroteno, ajuda no desenvolvimento cerebral e na formação ocular. O azeite também é uma gordura monoinsaturada, essencial na absorção de vitaminas lipossolúveis, como a A, D, E e K.
Frutas secas são ótimas para um lanchinho fora de hora. São pouco calóricas e ricas em vitamina E e magnésio, que ajudam no bom funcionamento de nervos e músculos. As frutas secas são também uma importante fonte de gordura saudável e fibras.
Ovo é uma ótima fonte de proteína, ideal para as mamães que não gostam muito de carne. A gema é rica em gordura e vitamina A. A proteína da clara é facilmente absorvida pelo organismo. O ovo ainda contém iodo, importante para o desenvolvimento dos hormônios.
Alguns alimentos devem ser evitados, como os peixes crus, carne mal-passada, ostras e leite não-pasteurizado, possíveis fonte de bactérias que podem prejudicar o desenvolvimento do feto. O peixe pode ainda ser fonte de mercúrio, se ingerido em grande quantidade pela gestante pode afetar a formação cerebral.
As bebidas alcoólicas também estão proibidas! Podem causar deficiência física, dificuldade de aprendizado e problemas emocionais. A cafeína deve ser consumida com moderação, ela está associada ao baixo peso do feto. Importante! Lembre-se sempre de consultar o seu médico antes de fazer qualquer alteração em sua alimentação.
06/0805:45hs
Não acredite no que sua avó dizia! A mulher grávida não deve comer por dois. A gestação implica no aumento de ingestão de apenas 300 calorias por dia. Por isso, durante a gravidez, a mulher deve fazer algumas mudanças no seu cardápio
Fernanda Del Vigna
O ideal é optar por alimentos saudáveis e balanceados, que garantam nutrientes para que o bebê se desenvolva bem nesse período. Confira as dicas de alimentos bons alimentos para serem consumidos durante a gravidez, aconselhados pela nutricionista Izaara Alvarenga.
As carnes são uma importante fonte de ferro. Dê preferência a carnes magras como frango, peixe sem pele e alcatra grelhadas, assadas ou cozidas. O ferro tem maior importância no último semestre de gestação.
Leite e derivados devem ser ingeridos em boa quantidade, pois possuem muito cálcio. O ideal é consumir 1.200 mg de cálcio por dia; 200 ml de leite de vaca integral têm 240 mg, já 100 gramas de queijo branco possuem 700 mg. É importante consumir bastante cálcio principalmente no último trimestre da gravidez.
Ameixa preta é uma boa solução para a prisão de ventre, problema comum entre as grávidas. Coloque três ameixas em um copo de água filtrada e deixe na geladeira de um dia para o outro, beba todos os dias pela manhã.
Prefira arroz integral. Além de uma boa fonte de energia, tem vitaminas B1, B2 e E.
O ácido fólico, ou folato, é essencial antes mesmo da gravidez. Sua ausência prejudica a divisão celular e a formação de proteínas. Conhecido também como vitamina B9, o ácido fólico pode ser encontrado em vegetais verde escuros, fígado, frutas cítricas e leite. Ele é essencial nos três primeiros meses de gestação.
O azeite é o óleo recomendado. É rico em vitamina E e beta-caroteno, ajuda no desenvolvimento cerebral e na formação ocular. O azeite também é uma gordura monoinsaturada, essencial na absorção de vitaminas lipossolúveis, como a A, D, E e K.
Frutas secas são ótimas para um lanchinho fora de hora. São pouco calóricas e ricas em vitamina E e magnésio, que ajudam no bom funcionamento de nervos e músculos. As frutas secas são também uma importante fonte de gordura saudável e fibras.
Ovo é uma ótima fonte de proteína, ideal para as mamães que não gostam muito de carne. A gema é rica em gordura e vitamina A. A proteína da clara é facilmente absorvida pelo organismo. O ovo ainda contém iodo, importante para o desenvolvimento dos hormônios.
Alguns alimentos devem ser evitados, como os peixes crus, carne mal-passada, ostras e leite não-pasteurizado, possíveis fonte de bactérias que podem prejudicar o desenvolvimento do feto. O peixe pode ainda ser fonte de mercúrio, se ingerido em grande quantidade pela gestante pode afetar a formação cerebral.
As bebidas alcoólicas também estão proibidas! Podem causar deficiência física, dificuldade de aprendizado e problemas emocionais. A cafeína deve ser consumida com moderação, ela está associada ao baixo peso do feto. Importante! Lembre-se sempre de consultar o seu médico antes de fazer qualquer alteração em sua alimentação.
Assunto: COMER FRUTAS DE ESTOMAGO VAZIO!!! Muito bem !!!
PREVENTIVA / ORTOMOLECULAR / NUTROLOGIAAPRENDA MAIS UMA !Fruta é o mais perfeito alimento, gasta uma quantidade mínima de energia para ser digerida e dá ao seu corpo o máximo em retorno. O único alimento que faz seu cérebro trabalhar é glicose.A fruta e principalmente frutose (que pode ser transformada com facilidade emglicose), é na maioria das vezes 90-95 % de água. Isso significa que ela está limpando e alimentando ao mesmo tempo.O único problema com as frutas é que a maioria das pessoas não sabe como comê-las de forma a permitir que o corpo use efetivamente seus nutrientes. Deve-se comer frutas sempre com o estomago vazio . Por que?? A razão é que as frutas não são, em princípio, digeridas no estomago: são digeridas no intestino delgado.As frutas passam rapidamente pelo estomago, dali indo para o intestino, onde liberam seus açúcares. Mas se houver carne, batatas ou amidos no estomago, as frutas ficam presas lá e começam a fermentar.. Você já comeu alguma fruta de sobremesa, após uma lauta refeição, e passou o resto da noite arrotando aquele desconfortável sabor restante? É porque você não a comeu da maneira adequada. Deve-se comer frutas sempre com o estomago vazio.
A melhor espécie de fruta é a fresca ou o suco feito na hora.Você não deve beber suco delata ou do recipiente de vidro. Por que não? A maioria das vezes o suco foi aquecido no processo de vedação e sua estrutura tornou-se ácida . Quer fazer a mais valiosa compra que possa? Compre uma centrífuga.Você pode ingerir o suco extraído na centrífuga como se fosse a fruta, com o estomago vazio. E o suco é digerido tão depressa que você pode comer uma refeição quinze ou vinte minutos mais tarde. O dr. William Castillo, chefe da famosa clínica cardiológica Framington, de Massachusetts, declarou que fruta é o melhor alimento que podemos comer para nos proteger contra doenças do coração.Disse que as frutas contêm bioflavinóides, que evitam que o sangue se espesse e obstrua as artérias. Também fortalecem os vasos capilares, e vasos capilares fracos quase sempre provocam sangramentos internos e ataques cardíacos. Agora, uma coisa final que gostaria que mantivesse em sua mente sobre frutas.Como se deve começar o dia?O que se deve comer no café da manhã? Você acha que é uma boa idéia pular da cama e encher seu sistema com um grande monte de alimentos (principalmente café e o pão branco com manteiga ), que levará o dia inteiro para digerir? Claro que não. O que você quer é alguma coisa que seja fácil de digerir, frutas que o corpo pode usar de imediato, e que ajuda a limpar o corpo.Quando levantar-se, e durante o dia, o quanto for confortavelmente possível , coma só frutas frescas e sucos feitos na hora. Mantenha esse esquema até pelo menos o meio-dia, diariamente.Quanto mais tempo ficar só com frutas em seu corpo, maior oportunidade de ele limpar-se .
Se você começar a se afastar dos outros ''lixos'' com que costuma encher seu corpo no começo do dia, sentirá uma nova torrente de vitalidade e energia, tão intensa que você mal acreditará. Tente durante os próximos dez dias e veja por si mesmo.
** Os chineses e os japoneses bebem chá quente (de preferencia chá verde) durante as refeições. Nunca água gelada ou bebidas geladas. Deveríamos adotar este hábito!
** Líquidos gelados durante e após as refeições solidificam os componentes oleosos dos alimentos, retardando a digestão. Reagem com os ácidos digestivos e serão absorvidos pelo intestino mais depressa do que os alimentos sólidos, demarcando o intestino e endurecendo as gorduras, que permanecerão por mais tempo no intestino. Daí o valor de um chá morno ou até água morna depois de uma refeição. Facilita a digestão e amolece as gorduras para serem expelidas mais rapidamente, o que também ajuda no emagrecimento.
** Um cardiologista disse que se cada pessoa que receber este e-mail enviá-lo para 10 pessoas pode ter a certeza de que salvará pelo menos uma vida.
Eu já fiz a minha!
PREVENTIVA / ORTOMOLECULAR / NUTROLOGIAAPRENDA MAIS UMA !Fruta é o mais perfeito alimento, gasta uma quantidade mínima de energia para ser digerida e dá ao seu corpo o máximo em retorno. O único alimento que faz seu cérebro trabalhar é glicose.A fruta e principalmente frutose (que pode ser transformada com facilidade emglicose), é na maioria das vezes 90-95 % de água. Isso significa que ela está limpando e alimentando ao mesmo tempo.O único problema com as frutas é que a maioria das pessoas não sabe como comê-las de forma a permitir que o corpo use efetivamente seus nutrientes. Deve-se comer frutas sempre com o estomago vazio . Por que?? A razão é que as frutas não são, em princípio, digeridas no estomago: são digeridas no intestino delgado.As frutas passam rapidamente pelo estomago, dali indo para o intestino, onde liberam seus açúcares. Mas se houver carne, batatas ou amidos no estomago, as frutas ficam presas lá e começam a fermentar.. Você já comeu alguma fruta de sobremesa, após uma lauta refeição, e passou o resto da noite arrotando aquele desconfortável sabor restante? É porque você não a comeu da maneira adequada. Deve-se comer frutas sempre com o estomago vazio.
A melhor espécie de fruta é a fresca ou o suco feito na hora.Você não deve beber suco delata ou do recipiente de vidro. Por que não? A maioria das vezes o suco foi aquecido no processo de vedação e sua estrutura tornou-se ácida . Quer fazer a mais valiosa compra que possa? Compre uma centrífuga.Você pode ingerir o suco extraído na centrífuga como se fosse a fruta, com o estomago vazio. E o suco é digerido tão depressa que você pode comer uma refeição quinze ou vinte minutos mais tarde. O dr. William Castillo, chefe da famosa clínica cardiológica Framington, de Massachusetts, declarou que fruta é o melhor alimento que podemos comer para nos proteger contra doenças do coração.Disse que as frutas contêm bioflavinóides, que evitam que o sangue se espesse e obstrua as artérias. Também fortalecem os vasos capilares, e vasos capilares fracos quase sempre provocam sangramentos internos e ataques cardíacos. Agora, uma coisa final que gostaria que mantivesse em sua mente sobre frutas.Como se deve começar o dia?O que se deve comer no café da manhã? Você acha que é uma boa idéia pular da cama e encher seu sistema com um grande monte de alimentos (principalmente café e o pão branco com manteiga ), que levará o dia inteiro para digerir? Claro que não. O que você quer é alguma coisa que seja fácil de digerir, frutas que o corpo pode usar de imediato, e que ajuda a limpar o corpo.Quando levantar-se, e durante o dia, o quanto for confortavelmente possível , coma só frutas frescas e sucos feitos na hora. Mantenha esse esquema até pelo menos o meio-dia, diariamente.Quanto mais tempo ficar só com frutas em seu corpo, maior oportunidade de ele limpar-se .
Se você começar a se afastar dos outros ''lixos'' com que costuma encher seu corpo no começo do dia, sentirá uma nova torrente de vitalidade e energia, tão intensa que você mal acreditará. Tente durante os próximos dez dias e veja por si mesmo.
** Os chineses e os japoneses bebem chá quente (de preferencia chá verde) durante as refeições. Nunca água gelada ou bebidas geladas. Deveríamos adotar este hábito!
** Líquidos gelados durante e após as refeições solidificam os componentes oleosos dos alimentos, retardando a digestão. Reagem com os ácidos digestivos e serão absorvidos pelo intestino mais depressa do que os alimentos sólidos, demarcando o intestino e endurecendo as gorduras, que permanecerão por mais tempo no intestino. Daí o valor de um chá morno ou até água morna depois de uma refeição. Facilita a digestão e amolece as gorduras para serem expelidas mais rapidamente, o que também ajuda no emagrecimento.
** Um cardiologista disse que se cada pessoa que receber este e-mail enviá-lo para 10 pessoas pode ter a certeza de que salvará pelo menos uma vida.
Eu já fiz a minha!
Lembre-se de alimentar sua memória(Revista Saúde! é vital)
A cabeça que vive dando brancos sinaliza que você pode ter se esquecido de pôr alguns alimentos no prato. Afinal, um cérebro afiado também depende da dieta
por Cida de Oliveira design Thiago Lyra fotos Aristides Neto
Falam tanto que os peixes fazem bem à massa cinzenta que fica difícil apagar essa informação da memória. No entanto, é bom que ela grave outros alimentos. No que depender de novos estudos, a lista de compras para dar um gás às funções cerebrais deveria ser mais extensa e não se limitar à peixaria. É na banca de frutas do mercado, por exemplo, que se encontra a fisetina — mais precisamente no morango, no pêssego, na uva, no kiwi, no tomate e na maçã. Ah, ela também está na cebola. Graças ao renomado Instituto Salk, na Califórnia, Estados Unidos, a substância vem sendo considerada fundamental para quem deseja ter boas e más lembranças. É a neurobióloga Pamela Maher, líder desse estudo, quem explica: "Ela estimula a formação de conexões neuronais novas e muito mais fortes. E isso é importantíssimo para a memorização".
O fenômeno foi observado em ratos. Eles também foram cobaias de outro trabalho americano, este realizado na Universidade de Massachusets Lowell. "Os animais que ingeriram o equivalente a três copos diários de suco de maçã tiveram melhor desempenho em testes de memória do que os que não consumiram a bebida", conta o professor Thomas B. Shea. Ele faz questão de ressalvar: "Estamos analisando o poder da maçã, mas outros vegetais cheios de compostos que reduzem os danos dos radicais livres no cérebro podem melhorar nossa capacidade de armazenar informações". A uva e o espinafre, de fato, obtiveram efeitos semelhantes ao suco da maçã em outras pesquisas realizadas mundo afora.Por aqui, o neurologista Cícero Galli Coimbra, da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp, chama a atenção para a colina, molécula que se encontra com fartura na gema do ovo. Ela participa da construção da membrana de novas células cerebrais e na reparação daquelas já lesadas. E faz mais: "O registro de dados no hipocampo, área da massa cinzenta fundamental para a memorização, depende de um neurotransmissor chamado acetilcolina", diz Coimbra. O nome já denuncia sua principal matéria-prima: a bendita colina da gema.Os peixes são sempre lembrados quando a idéia é dar uma força para a memória. "Ainda mais os de água fria, ricos em ômega-3, como salmão, sardinha, anchova, atum, arenque e cavala", ressalta Jocelem Salgado, professora de Nutrição da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em Piracicaba, no interior de São Paulo. Reparou que o bacalhau não é citado embora faça parte do grupo? É que o tal ácido graxo benéfico está armazenado em suas vísceras. Como o peixe é vendido já limpo, não conte porções generosas de ômega-3 numa bacalhoada. A família de ácidos ômega — que, por sinal, está presente em boa parte da massa cerebral — também compõe o óleo de oliva, as sementes de linho, as castanhas, a noz, a amêndoa e o abacate.Vitaminas do complexo B são igualmente importantes. Elas ajudam a regular a transmissão de dados entre os neurônios e estão em carnes, aves, grãos integrais, leguminosas, leite e derivados. O ferro, onipresente nas carnes vermelhas, é outro que entra na receita da boa memória. "Para completar, encha o prato de frutas, verduras e legumes coloridos, repletos de antioxidantes", ensina o nutrólogo Alexandre Merheb, do Rio de Janeiro. "E procure fugir de alimentos com alto índice glicêmico, como massas e cereais refinados, batata e doces em geral. Eles elevam a produção de insulina e de ácido aracdônico, um dos responsáveis pela inflamação que envelhece as células cerebrais", diz.
O neurofarmacologista Ivan Izquierdo, da Universidade Católica do Rio Grande do Sul, não acredita que um ou outro alimento, isoladamente, tenha efeitos sobre o armazenamento de informações no sistema nervoso — e ele é uma das maiores autoridades mundiais no assunto. No entanto, assegura: "Proteínas, gorduras, carboidratos, minerais e vitaminas na dose certa mantêm não só a memória, como todas as outras funções cerebrais, a pleno vapor."
PIRÂMIDE DA MEMÓRIAVeja o que deve estar mais e menos presente no seu cardápio para ajudar no resgate das lembranças.FONTE: VANDERLÍ MARCHIORI, DE SÃO PAULO, SP
LEMBRE-SE SEMPRE DESTES ALIMENTOSNão é por falta de opção que se têm lapsos de memória. A lista de alimentos bons para a cabeça é extensa
NeuroprotetoresEssa função cabe às substâncias antioxidantes, mais presentes nas frutas cítricas, na uva escura, no morango, na maçã e na amora. Quanto às hortaliças, aposte naquelas com folhas escuras, como o espinafre. Podemos ressaltar a vitamina E dos óleos de amendoim, soja, palma, milho, cártamo e girassol, do germe de trigo e das nozes; e ainda o betacaroteno, que colore vegetais como a cenoura, o mamão, a abóbora, a manga, o damasco e o pêssego. Entre os minerais, as revelações são o zinco — encontrado em doses generosas na ostra, na carne, no iogurte e nos cereais — e o selênio, que está nas aves, nos frutos do mar, nas vísceras, nos grãos integrais, na cebola e no alho. Por fim, o ômega-3 dos peixes de água fria, diga-se, também protege os neurônios.
Produtores de novas célulasA colina, substância derivada de um aminoácido bastante freqüente na gema do ovo, tem papel fundamental na composição da membrana gordurosa que reveste os neurônios. E, como nas regiões cerebrais responsáveis pela aquisição e pelo armazenamento de novos dados a formação de novas células é mais intensa, haja colina! Uma única gema tem cerca de 130 mg da substância, enquanto em 100 g de salmão há 56 mg. Você pode encontrá-la também na soja, no fígado, no germe de trigo, no feijão, no levedo de cerveja e nas ervilhas, mas em menor concentração. Está provado que seu consumo durante a gravidez e na fase de aleitamento influi no desenvolvimento cerebral da criança.Estimulantes das conexões entre as células
Os alimentos deste grupo contêm substâncias que facilitam a comunicação entre os neurônios, aumentando também a capacidade de memorizar. É o caso da fisetina, que marca presença no morango, no tomate, na cebola, na maçã, no pêssego, na uva e no kiwi. As vitaminas do complexo B também facilitam a conexão celular e você irá achá-las em carnes, peixes, aves, grãos integrais, nozes, sementes, germe de trigo, soja, feijão, leite e derivados. Finalmente, o famoso fósforo, que faz bem à beça. Ele está nos peixes, no farelo, no germe de trigo e ainda nas sementes de girassol e abóbora. PRODUÇÃO LÍVIA BADAN / SUXXAR JARDINS
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quinta-feira, 18 de setembro de 2008
SEJA FELIZ E SAUDÁVEL COMENDO CHOCOLATE
28/08/2008 - 08h11
Chocolate amargo reduz pressão em 15 dias, diz estudo
Da BBC Brasil
Comer alguns gramas de chocolate meio-amargo enriquecido por dia durante duas semanas pode ajudar a reduzir os riscos de doenças cardíacas, sugere um estudo publicado na edição de setembro da revista científica "Journal of Nutrition". Segundo a pesquisa, compostos conhecidos como flavonóides, presentes no cacau, principal ingrediente do chocolate, seriam os responsáveis pela ação benéfica do alimento.Isso porque os flavonóides impulsionam o aumento da produção de óxido nítrico - uma substância química produzida pelo corpo que atua no relaxamento e dilatação das artérias. O consumo de chocolate enriquecido com os compostos ajudaria na redução da pressão sangüínea e da resistência à insulina - fatores que contribuem para diminuir o risco de doenças cardíacas. "Nossa descoberta sugere que uma dieta com alimentos à base de cacau ricos em flavonóides e pouco calóricos pode ter um impacto positivo nos fatores de risco das doenças cardíacas", diz o estudo. ImpactoA pesquisa das universidades de L'Aquila, na Itália, e Tufts, em Boston, foi feita com base nas informações de 11 homens e oito mulheres que apresentavam problemas de pressão alta e resistência à insulina. As pessoas foram divididas em dois grupos: o primeiro teve direito a comer 6g diários de chocolate meio-amargo durante duas semanas; o segundo, a mesma quantidade de chocolate branco.Depois de 15 dias, os pesquisadores observaram que a pressão sangüínea dos primeiros caiu de maneira significativa, enquanto entre os segundos nenhuma mudança foi verificada.Pesquisas anteriores já haviam indicado os benefícios do cacau enriquecido com flavonóides na redução do risco de problemas cardíacos. No entanto, os pesquisadores ressaltam que a pesquisa atual demonstra os efeitos a curto prazo do consumo dessas substâncias na prevenção de doenças cardíacas. Mas June Davison, especialista da British Heart Foundation (BHF), que trabalha para combater doenças cardíacas, afirmou que é preciso ter cautela com a dieta. "É importante lembrar que o chocolate é normalmente parte do problema de saúde cardíaca, não a solução", disse. "Todo mundo pode comer um chocolate de vez em quando. No entanto, comer cinco porções de frutas e vegetais é a melhor maneira de consumir antioxidantes sem ter que se preocupar com a gordura e o açúcar do chocolate", concluiu.
Chocolate amargo reduz pressão em 15 dias, diz estudo
Da BBC Brasil
Comer alguns gramas de chocolate meio-amargo enriquecido por dia durante duas semanas pode ajudar a reduzir os riscos de doenças cardíacas, sugere um estudo publicado na edição de setembro da revista científica "Journal of Nutrition". Segundo a pesquisa, compostos conhecidos como flavonóides, presentes no cacau, principal ingrediente do chocolate, seriam os responsáveis pela ação benéfica do alimento.Isso porque os flavonóides impulsionam o aumento da produção de óxido nítrico - uma substância química produzida pelo corpo que atua no relaxamento e dilatação das artérias. O consumo de chocolate enriquecido com os compostos ajudaria na redução da pressão sangüínea e da resistência à insulina - fatores que contribuem para diminuir o risco de doenças cardíacas. "Nossa descoberta sugere que uma dieta com alimentos à base de cacau ricos em flavonóides e pouco calóricos pode ter um impacto positivo nos fatores de risco das doenças cardíacas", diz o estudo. ImpactoA pesquisa das universidades de L'Aquila, na Itália, e Tufts, em Boston, foi feita com base nas informações de 11 homens e oito mulheres que apresentavam problemas de pressão alta e resistência à insulina. As pessoas foram divididas em dois grupos: o primeiro teve direito a comer 6g diários de chocolate meio-amargo durante duas semanas; o segundo, a mesma quantidade de chocolate branco.Depois de 15 dias, os pesquisadores observaram que a pressão sangüínea dos primeiros caiu de maneira significativa, enquanto entre os segundos nenhuma mudança foi verificada.Pesquisas anteriores já haviam indicado os benefícios do cacau enriquecido com flavonóides na redução do risco de problemas cardíacos. No entanto, os pesquisadores ressaltam que a pesquisa atual demonstra os efeitos a curto prazo do consumo dessas substâncias na prevenção de doenças cardíacas. Mas June Davison, especialista da British Heart Foundation (BHF), que trabalha para combater doenças cardíacas, afirmou que é preciso ter cautela com a dieta. "É importante lembrar que o chocolate é normalmente parte do problema de saúde cardíaca, não a solução", disse. "Todo mundo pode comer um chocolate de vez em quando. No entanto, comer cinco porções de frutas e vegetais é a melhor maneira de consumir antioxidantes sem ter que se preocupar com a gordura e o açúcar do chocolate", concluiu.
Governo lança projeto para conectar internet de alta velocidade nas escolas públicas
08/04/2008
por Laura Tresca última modificação 08/04/2008 10:52
Projeto do Ministério das Comunicações vai levar banda larga a todas as 55 mil escolas públicas urbanas do Brasil
O governo federal lança o projeto que vai levar conexão à internet em banda larga a todas as escolas públicas urbanas do país. Elaborado pelo Ministério das Comunicações com a parceria das operadoras, o Programa Banda Larga nas Escolas vai beneficiar cerca de 55 mil escolas até 2010, atendendo 84% dos estudantes do ensino básico do país. Durante a solenidade de lançamento, que será realizada no Palácio do Planalto, as operadoras de telefonia assinarão o documento que altera o PGMU (Plano Geral de Metas de para a Universalização). A alteração das metas trocou a obrigação de instalar os chamados PSTs (Postos de Serviços de Telecomunicações), considerados obsoletos, para levar a todos os municípios o backhaul, que é a infra-estrutura de rede para conexão em banda larga. O decreto presidencial que alterou o PGMU foi publicado no Diário Oficial da União na segunda-feira, 07 de abril de 2008. As concessionárias de telefonia deverão levar, até dezembro de 2010, a rede de banda larga até a sede de todos os 5.565 municípios brasileiros. O programa terá duração até 2025. Nesse período, as empresas devem aumentar periodicamente a velocidade de conexão. Fonte: http://www.mc.gov.br
08/04/2008
por Laura Tresca última modificação 08/04/2008 10:52
Projeto do Ministério das Comunicações vai levar banda larga a todas as 55 mil escolas públicas urbanas do Brasil
O governo federal lança o projeto que vai levar conexão à internet em banda larga a todas as escolas públicas urbanas do país. Elaborado pelo Ministério das Comunicações com a parceria das operadoras, o Programa Banda Larga nas Escolas vai beneficiar cerca de 55 mil escolas até 2010, atendendo 84% dos estudantes do ensino básico do país. Durante a solenidade de lançamento, que será realizada no Palácio do Planalto, as operadoras de telefonia assinarão o documento que altera o PGMU (Plano Geral de Metas de para a Universalização). A alteração das metas trocou a obrigação de instalar os chamados PSTs (Postos de Serviços de Telecomunicações), considerados obsoletos, para levar a todos os municípios o backhaul, que é a infra-estrutura de rede para conexão em banda larga. O decreto presidencial que alterou o PGMU foi publicado no Diário Oficial da União na segunda-feira, 07 de abril de 2008. As concessionárias de telefonia deverão levar, até dezembro de 2010, a rede de banda larga até a sede de todos os 5.565 municípios brasileiros. O programa terá duração até 2025. Nesse período, as empresas devem aumentar periodicamente a velocidade de conexão. Fonte: http://www.mc.gov.br
FIQUEM DE OLHO O CONSED NÃO QUER EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
“Posição do Consed é arrogante e desqualifica debate de 14 meses sobre Piso”O novo piso salarial nacional dos professores do ensino básico, de R$ 950 mensais, aprovado e sancionado pelo presidente Lula se vê agora ameaçado antes mesmo de entrar em vigor devido à intransigência do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Os secretários de educação “estão indo contra a educação pública de qualidade, que começa por ter um professor valorizado”, critica Roberto Franklin de Leão,. presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE)
“A posição do Consed é arrogante e desqualifica o debate feito no Congresso por mais de um ano. O problema é que vão ter que gastar mais com educação e não querem isso”, esclareceu Leão em reportagem ao jornal O Globo desta terça-feira (05/8). A ofensiva contra o piso começou na sexta-feira. Reunido em Porto Alegre, o Consed divulgou estimativa preliminar de que a nova lei representará um gasto adicional de mais de R$ 10 bilhões ao ano nas redes estaduais, a partir de 2010, e a necessidade de contratar mais cerca de 50 mil docentes. Segundo o presidente da CNTE, o debate sobre a constitucionalidade da lei foi feito na Comissão de Constituição de Justiça da Câmara. “A AGU deu parecer pela constitucionalidade”, afirmou Leão. O piso de R$ 950 vale para professores com diploma de nível médio que trabalhem 40 horas semanais. Profissionais que cumprirem jornadas menores devem receber valor proporcionalmente menor. Da mesma forma, docentes com diploma de nível superior terão direito a salários maiores, conforme o plano de carreira de cada estado e município. Em ano eleitoral, governadores e prefeitos ainda não decidiram o que fazer. Uma das possibilidades é entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal. Outra seria votar um novo projeto de lei no Congresso. Medidas que se mostram descabidas e despropositadas, na opinião do presidente da CNTE. “A Lei já existe. Foi amplamente debatida e discutida no Congresso com parlamentares e representantes da categoria e da sociedade. O debate já houve”.A reação de estados e municípios irritou o governo. A sanção da lei do piso foi celebrada com euforia no Palácio do Planalto. O piso era uma reivindicação antiga do magistério. Em 1994, a categoria costurou um acordo com o então governo Itamar Franco, mas a promessa não saiu do papel. Os valores da época serviram de base para a aprovação da lei este ano. O ministro Fernando Haddad lamentou que as críticas tenham surgido agora e não durante a votação do projeto na Câmara e no Senado. "Infelizmente, governadores e prefeitos estão trazendo agora contas e argumentos que não foram trazidos ao longo dos 14 meses de tramitação", disse ele, em nota. A principal queixa do Consed é contra a exigência de que 33% da jornada de trabalho dos professores sejam reservadas a atividades extraclasse, como a preparação de aulas e a correção de provas. Hoje esse percentual oscila entre 20% e 25%. As contratações serviriam justamente para garantir a ampliação da jornada extraclasse. O Consed estima que a cada quatro professores seria preciso contratar um novo. “A hora-atividade, destinada ao trabalho extra sala de aula, e que tem sido veementemente rebatida pelas entidades citadas, nada mais é do que o momento que o educador tem para pensar, estudar e preparar um ensino melhor”, posiciona-se a CNTE. Para a Confederação, além do caráter pedagógico, a hora-atividade abrange a saúde do professor, que tem ampliado sua jornada de trabalho madrugada adentro e sem remuneração. “Mas, pelo visto, não é de interesse das autoridades ter em sala de aula educadores saudáveis”, diz.A estimativa do Consed é parcial, pois considerou dados de apenas 14 estados. O levantamento completo será concluído em breve. Os secretários pretendem apresentar os dados a Haddad na semana que vem.
Pagamento do piso começará em 2010 O piso deverá ser pago gradativamente a partir de janeiro de 2009. O valor completo, no entanto, só a partir de 2010. O Consed entende que aí há outro problema: a lei determina que, já em 2010, estados e municípios paguem o piso sem incluir no cálculo benefícios e gratificações. Para o Consed, é inconstitucional que uma lei federal interferira na composição da remuneração do magistério. Entenda a nova lei Ao sancionar a lei, o presidente Lula vetou artigo que tornava o piso retroativo a janeiro. O veto foi pedido pelos estados, que alegavam não ter previsão orçamentária para aumentar os salários. A lei aprovada no Congresso previa transição de três anos: em 2008, a diferença entre os salários atuais e o piso deveria cair em um terço; em 2009, em dois terços, atingindo o valor cheio em 2010. Com o veto, a vigência foi adiada para janeiro de 2009. Os estados querem alterar a fórmula. A lei diz que o aumento deverá acompanhar a variação do valor mínimo por aluno do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Para o Consed, essa fórmula ficará pesada para os estados. A lei determina que o piso valerá para professores da educação básica, o que abrange creches, pré-escolas e estabelecimentos de ensino fundamental e ensino médio. Estão incluídos profissionais que desempenham as atividades de suporte pedagógico à docência. A União repassará verbas a estados e municípios com dificuldades. O dinheiro sairá dos recursos do Fundeb que já vão para os mais pobres.Fonte: Ascom da CNTE (com informações de O Globo)
Segundo o filósofo Mário Sérgio Cortella, estamos caminhando para um novo formato de liderança, em que haverá vários nomes inspiradores, nas mais diversas áreas de atuação, os chamados líderes anônimos. Você é um deles? Descubra na entrevista dele
A vez dos lideres anônimos
Você é um deles? Descubra na entrevista com o filósofo Mario Sergio Cortella, o palestrante mais requisitado do momento
Por Daniela de Lacerda
Com a morte do papa João Paulo II, no mês passado, muita gente questionou: estamos nos despedindo do último grande líder mundial? Não, não estamos. Mas estamos caminhando para um novo formato de liderança, em que não haverá mais uma grande referência no país, na cidade ou na empresa, mas, sim, vários nomes inspiradores, nas mais diversas áreas de atuação. Quem afirma é o filósofo paranaense Mario Sergio Cortella, de 51 anos, o palestrante mais requisitado pelas empresas em 2004, de acordo com levantamento feito pela revista Exame. No mês passado, ele também foi uma das fontes mais procuradas por jornais, revistas e TVs de todo o país, interessados em ouvir suas reflexões e explicações sobre o processo de sucessão no Vaticano. É que, além de ser consultor corporativo, Mario Sergio é professor titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião da PUC-São Paulo e chegou a morar durante três anos num convento da Ordem Carmelitana Descalça, entre os 18 e os 20 anos. Em junho, ele volta a atrair atenção como um dos destaques da Career Fair, feira de desenvolvimento profissional que VOCÊ S/A realiza nos dias 2 e 3, em São Paulo (veja a programação completa no site http://vocesa.abril.com.br/edicoes/0083/fechado/evolucao/www.vocesa.com.br). Na palestra que encerra o evento, ele fala exatamente sobre a arte de liderar, tema que vem tirando o sono de muitos executivos. "As organizações vivem uma crise de liderança e um dos principais erros, no mundo corporativo, é desenvolver meros agrupamentos de pessoas, e não comunidades de trabalho", alerta Mario Sergio. A distinção entre esses dois conceitos você confere na entrevista a seguir, exclusiva para VOCÊ S/A.
A MORTE DO PAPA JOÃO PAULO II SINALIZA O FIM DA ERA DOS GRANDES LIDERES MUNDIAIS? Ainda temos grandes nomes que nos alertam contra a acomodação, como Nelson Mandela e o Dalai Lama, símbolos mundiais da paz. No Brasil, podemos citar Dom Paulo Evaristo Arns [cardeal aposentado que foi uma das vozes da chamada ala progressista da Igreja] e, no campo da expressão estética, o escritor Ariano Suassuna. Mas vejo, sim, um processo de segmentação da idéia de liderança, em que passamos a ter cada vez menos exemplos de líderes universais e mais referências de lideranças locais, em diferentes áreas. O que precisamos fazer é tirar do anonimato esses líderes do nosso cotidiano, para que possam inspirar coletivamente. A imprensa fez isso com Zilda Arns [fundadora da Pastoral da Criança], por exemplo, que é uma referência absoluta no trabalho com crianças, mas não era conhecida. Esse é o nosso desafio: descobrir o líder que há em cada um de nós e o que está ao nosso lado. Isso me lembra uma frase que ouvi de um senhor de 80 anos de idade, em Palmas, no Tocantins, após uma palestra: "Hoje eu entendi uma coisa que meu pai sempre dizia e eu nunca tinha compreendido: a vida é muito curta para ser pequena". O líder é exatamente alguém que nos inspira a não "apequenar" a vida, o trabalho, a empresa, a comunidade, a nação, o mundo.
COMO UM DOS ULTIMOS GRANDES LÍDERES MUNDIAIS, QUAIS AS LIÇÕES DE JOÃO PAULO II? Algo em que vale a pena se inspirar é sua grande capacidade de comunicação. Além disso, ele saia da sua redoma e ia até as pessoas, o que é muito positivo. Por outro lado, era um líder que centralizava algumas decisões, o que eu vejo como um deslize. Por conta disso, não gerou condições tão imediatas para sua substituição. E é sempre uma encrenca quando um líder não deixa ninguém pronto a assumir o seu lugar. No mundo corporativo, algumas pessoas têm receio de formar profissionais que possam vir a traí-los, de olho na sua posição. Mas, se isso acontece, o erro foi seu: você não soube formar esse líder.
COMO SE FORMA UM VERDADEIRO LIDER? Cada um tem, na empresa, uma tarefa de líder, em que aprende e ensina, em que lidera pessoas ou processos. Três pontos são fundamentais para, de fato, exercer essa liderança: aprender com o outro, distinguir o novo da novidade e inspirar o grupo, em vez de expirar. Em primeiro lugar, o líder tem de ser humilde e perceber que há outros modos de fazer e pensar. Outra virtude da liderança é diferenciar os modelos de gestão e produção que não passam de modismos (a novidade) daqueles que revolucionam e são perenes (o novo). O líder só pode estabelecer esses critérios quando sabe para onde vai e está sempre estudando, ouvindo, conversando... Por fim, ele tem de inspirar e elevar a condição do grupo.
POR QUE É TÃO IMPORTANTE APRENDER COM OS OUTROS? Nesse cenário competitivo em que vivemos, o líder tem de ampliar seu repertório e ultrapassar o óbvio. E ele não pode fazer isso se estiver preso a modelos mentais, tornando-se um refém de determinados modos de raciocínio e ação. Nas palestras, minha tarefa é exatamente provocar a reflexão e produzir incômodos que levem a uma mudança de atitude. Nos últimos cinco anos, empresas com inteligência estratégica vêm recorrendo a ciências como filosofia, antropologia e sociologia para ampliar as possibilidades de intervenção e compreensão da realidade.
COMO DISTINGUIR O NOVO DA NOVIDADE EM MEIO A TANTAS TEORIAS SOBRE GESTÃO? Um líder tem de ter objetivos claros e estabelecer critérios sólidos para identificar o que não passa de modismo. É um perigo supor que, porque leu um livro sobre certo tema, você pode simplesmente transportar aquilo que estudou para a empresa sem conversar com os outros, sem ver o nível de aplicabilidade e avaliar se trata-se apenas de algo passageiro.
COMO UM LIDER INSPIRA E ELEVA A CONDIÇÃO DO GRUPO? Um líder inspirador é aquele que faz com que as pessoas respirem juntas uma determinada percepção, projeto, idéia. É aquele que fortalece e dá unidade, ou seja, que promove a sinergia do grupo. Para tanto, a equipe precisa estar em sintonia, o que só é possível quando existe simpatia. Isso não quer dizer camaradagem, tapinha nas costas... É sinônimo de respeito. Representa a capacidade de enxergar o outro e elevar seu conhecimento e seu trabalho. Muitas vezes um chefe diz: "Não sei qual o problema do nosso grupo. A gente se mata de trabalhar e as coisas não acontecem". Isso geralmente ocorre porque falta simpatia. Falta olhar o outro como outro, e não como um estranho.
QUANDO A TENTATIVA DE INSPIRAR É AUTENTICA E QUANDO É APENAS MAIS UM ARTIFÍCIO PARA ALIENAR O FUNCIONÁRIO? Se sou um líder, preciso ter uma relação leal com os liderados. E isso significa que preciso ter a sinceridade como uma de minhas virtudes. Não posso enganar as pessoas, fingir que nosso trabalho e a empresa estão indo bem, quando isso não acontece. O líder dissimulado é desmascarado mais cedo ou mais tarde. Se existe algo negativo, quando você está numa condição ruim, é alguém tentar enganar você com relação ao seu estado. O líder diz o que precisa ser dito. Quem dissimula uma situação está tentando animar a equipe de uma forma equivocada. E isso é um perigo.
O QUE FAZER SE A EMPRESA NÃO OFERECE CONDIÇÕES PARA O LÍDER ELEVAR SUA EQUIPE? Uma das principais qualidades de um líder é sua capacidade de oferecer horizontes. Antes de mais nada, ele é alguém inconformado. Pode até não ter condições, naquele momento, de atender às necessidades de seu time. Mas pode dizer "vamos ter, precisamos ter, teremos". E não de uma forma vazia, mas concreta. Ele precisa partilhar o sonho e juntar as pessoas à sua volta para buscar esse objetivo.
O LIDER IDEAL É HUMILDE, INSPIRA E ELEVA. NA PRATICA, O QUE VEMOS NAS EMPRESAS? O mundo ideal, que eu colocava, é o mundo da percepção daquilo que você pode fazer. Na prática, muitas organizações enfrentam uma crise de liderança provocada, principalmente, pela confusão entre chefe e líder. Um dos critérios para escolher um chefe deveria ser sua capacidade de liderar. Mas muitas empresas têm chefes que não inspiram nem elevam a condição coletiva. Outro problema é o fato de a liderança não estar em constante formação: é colocada uma expectativa imensa sobre o líder, sem que ele receba as ferramentas necessárias para fazer seu trabalho. Além disso, muitas vezes os liderados também não têm formação contínua. E isso é um erro grave, porque a liderança não funciona sozinha. Seu papel é fazer com que o sucesso seja construído coletivamente. Ao juntar esses três aspectos você tem uma receita de fracasso muito comum.
QUAL A CONSEQÜENCIA DA CRISE DE LIDERANÇA NAS EMPRESAS? Principalmente a dificuldade de estabelecer comunidades de trabalho, e não meros agrupamentos de pessoas. Um líder promove a reunião de pessoas com objetivos comuns e, também, com mecanismos de autoproteção e preservação recíproca. Aquele que é um simples chefe não consegue fazer isso e instala apenas um agrupamento, em que o conflito dá lugar ao confronto, ou seja, à tentativa de anular e vencer o outro, em vez de convencê-lo. Esse chefe, muitas vezes, faz com que as pessoas trabalhem no limite. Diz que os profissionais só rendem sob pressão. Ele também estimula a competitividade extrema e recorre à linguagem militar, instalando uma espécie de guerra civil dentro da empresa. Isso pode até assegurar resultados no curto prazo, mas não garante perenidade.
QUAL O IMPACTO DESSA GUERRA CIVIL NAS ORGANIZAÇÕES? Cria-se um cenário em que os profissionais olham o colega de trabalho como inimigo e vivem num estado de tensão permanente. Esse modelo leva ao desgaste, ao estresse e, portanto, à ruptura interna -- nome, aliás, que se dá ao enfarto, resultado de um estresse na capacidade de ação do músculo cardíaco. Alguns chefes enfartam seus grupos. E depois reclamam que eles não são capazes, não têm força. Um conselho para os chefes que ainda agem assim: já está ficando tarde para mudar de comportamento. Não é esgotando seu maior ativo, que são as pessoas, que você vai atingir os resultados que espera. Isso é sinal de estupidez. Há 20 anos, as empresas trabalhavam a noção de competência individual. Hoje, a lógica é outra. É preciso estruturar a força das equipes. Se você ganha, eu ganho; se você perde, eu perco. E essa relação interdependente não pode admitir a instalação do confronto interno.
A vez dos lideres anônimos
Você é um deles? Descubra na entrevista com o filósofo Mario Sergio Cortella, o palestrante mais requisitado do momento
Por Daniela de Lacerda
Com a morte do papa João Paulo II, no mês passado, muita gente questionou: estamos nos despedindo do último grande líder mundial? Não, não estamos. Mas estamos caminhando para um novo formato de liderança, em que não haverá mais uma grande referência no país, na cidade ou na empresa, mas, sim, vários nomes inspiradores, nas mais diversas áreas de atuação. Quem afirma é o filósofo paranaense Mario Sergio Cortella, de 51 anos, o palestrante mais requisitado pelas empresas em 2004, de acordo com levantamento feito pela revista Exame. No mês passado, ele também foi uma das fontes mais procuradas por jornais, revistas e TVs de todo o país, interessados em ouvir suas reflexões e explicações sobre o processo de sucessão no Vaticano. É que, além de ser consultor corporativo, Mario Sergio é professor titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião da PUC-São Paulo e chegou a morar durante três anos num convento da Ordem Carmelitana Descalça, entre os 18 e os 20 anos. Em junho, ele volta a atrair atenção como um dos destaques da Career Fair, feira de desenvolvimento profissional que VOCÊ S/A realiza nos dias 2 e 3, em São Paulo (veja a programação completa no site http://vocesa.abril.com.br/edicoes/0083/fechado/evolucao/www.vocesa.com.br). Na palestra que encerra o evento, ele fala exatamente sobre a arte de liderar, tema que vem tirando o sono de muitos executivos. "As organizações vivem uma crise de liderança e um dos principais erros, no mundo corporativo, é desenvolver meros agrupamentos de pessoas, e não comunidades de trabalho", alerta Mario Sergio. A distinção entre esses dois conceitos você confere na entrevista a seguir, exclusiva para VOCÊ S/A.
A MORTE DO PAPA JOÃO PAULO II SINALIZA O FIM DA ERA DOS GRANDES LIDERES MUNDIAIS? Ainda temos grandes nomes que nos alertam contra a acomodação, como Nelson Mandela e o Dalai Lama, símbolos mundiais da paz. No Brasil, podemos citar Dom Paulo Evaristo Arns [cardeal aposentado que foi uma das vozes da chamada ala progressista da Igreja] e, no campo da expressão estética, o escritor Ariano Suassuna. Mas vejo, sim, um processo de segmentação da idéia de liderança, em que passamos a ter cada vez menos exemplos de líderes universais e mais referências de lideranças locais, em diferentes áreas. O que precisamos fazer é tirar do anonimato esses líderes do nosso cotidiano, para que possam inspirar coletivamente. A imprensa fez isso com Zilda Arns [fundadora da Pastoral da Criança], por exemplo, que é uma referência absoluta no trabalho com crianças, mas não era conhecida. Esse é o nosso desafio: descobrir o líder que há em cada um de nós e o que está ao nosso lado. Isso me lembra uma frase que ouvi de um senhor de 80 anos de idade, em Palmas, no Tocantins, após uma palestra: "Hoje eu entendi uma coisa que meu pai sempre dizia e eu nunca tinha compreendido: a vida é muito curta para ser pequena". O líder é exatamente alguém que nos inspira a não "apequenar" a vida, o trabalho, a empresa, a comunidade, a nação, o mundo.
COMO UM DOS ULTIMOS GRANDES LÍDERES MUNDIAIS, QUAIS AS LIÇÕES DE JOÃO PAULO II? Algo em que vale a pena se inspirar é sua grande capacidade de comunicação. Além disso, ele saia da sua redoma e ia até as pessoas, o que é muito positivo. Por outro lado, era um líder que centralizava algumas decisões, o que eu vejo como um deslize. Por conta disso, não gerou condições tão imediatas para sua substituição. E é sempre uma encrenca quando um líder não deixa ninguém pronto a assumir o seu lugar. No mundo corporativo, algumas pessoas têm receio de formar profissionais que possam vir a traí-los, de olho na sua posição. Mas, se isso acontece, o erro foi seu: você não soube formar esse líder.
COMO SE FORMA UM VERDADEIRO LIDER? Cada um tem, na empresa, uma tarefa de líder, em que aprende e ensina, em que lidera pessoas ou processos. Três pontos são fundamentais para, de fato, exercer essa liderança: aprender com o outro, distinguir o novo da novidade e inspirar o grupo, em vez de expirar. Em primeiro lugar, o líder tem de ser humilde e perceber que há outros modos de fazer e pensar. Outra virtude da liderança é diferenciar os modelos de gestão e produção que não passam de modismos (a novidade) daqueles que revolucionam e são perenes (o novo). O líder só pode estabelecer esses critérios quando sabe para onde vai e está sempre estudando, ouvindo, conversando... Por fim, ele tem de inspirar e elevar a condição do grupo.
POR QUE É TÃO IMPORTANTE APRENDER COM OS OUTROS? Nesse cenário competitivo em que vivemos, o líder tem de ampliar seu repertório e ultrapassar o óbvio. E ele não pode fazer isso se estiver preso a modelos mentais, tornando-se um refém de determinados modos de raciocínio e ação. Nas palestras, minha tarefa é exatamente provocar a reflexão e produzir incômodos que levem a uma mudança de atitude. Nos últimos cinco anos, empresas com inteligência estratégica vêm recorrendo a ciências como filosofia, antropologia e sociologia para ampliar as possibilidades de intervenção e compreensão da realidade.
COMO DISTINGUIR O NOVO DA NOVIDADE EM MEIO A TANTAS TEORIAS SOBRE GESTÃO? Um líder tem de ter objetivos claros e estabelecer critérios sólidos para identificar o que não passa de modismo. É um perigo supor que, porque leu um livro sobre certo tema, você pode simplesmente transportar aquilo que estudou para a empresa sem conversar com os outros, sem ver o nível de aplicabilidade e avaliar se trata-se apenas de algo passageiro.
COMO UM LIDER INSPIRA E ELEVA A CONDIÇÃO DO GRUPO? Um líder inspirador é aquele que faz com que as pessoas respirem juntas uma determinada percepção, projeto, idéia. É aquele que fortalece e dá unidade, ou seja, que promove a sinergia do grupo. Para tanto, a equipe precisa estar em sintonia, o que só é possível quando existe simpatia. Isso não quer dizer camaradagem, tapinha nas costas... É sinônimo de respeito. Representa a capacidade de enxergar o outro e elevar seu conhecimento e seu trabalho. Muitas vezes um chefe diz: "Não sei qual o problema do nosso grupo. A gente se mata de trabalhar e as coisas não acontecem". Isso geralmente ocorre porque falta simpatia. Falta olhar o outro como outro, e não como um estranho.
QUANDO A TENTATIVA DE INSPIRAR É AUTENTICA E QUANDO É APENAS MAIS UM ARTIFÍCIO PARA ALIENAR O FUNCIONÁRIO? Se sou um líder, preciso ter uma relação leal com os liderados. E isso significa que preciso ter a sinceridade como uma de minhas virtudes. Não posso enganar as pessoas, fingir que nosso trabalho e a empresa estão indo bem, quando isso não acontece. O líder dissimulado é desmascarado mais cedo ou mais tarde. Se existe algo negativo, quando você está numa condição ruim, é alguém tentar enganar você com relação ao seu estado. O líder diz o que precisa ser dito. Quem dissimula uma situação está tentando animar a equipe de uma forma equivocada. E isso é um perigo.
O QUE FAZER SE A EMPRESA NÃO OFERECE CONDIÇÕES PARA O LÍDER ELEVAR SUA EQUIPE? Uma das principais qualidades de um líder é sua capacidade de oferecer horizontes. Antes de mais nada, ele é alguém inconformado. Pode até não ter condições, naquele momento, de atender às necessidades de seu time. Mas pode dizer "vamos ter, precisamos ter, teremos". E não de uma forma vazia, mas concreta. Ele precisa partilhar o sonho e juntar as pessoas à sua volta para buscar esse objetivo.
O LIDER IDEAL É HUMILDE, INSPIRA E ELEVA. NA PRATICA, O QUE VEMOS NAS EMPRESAS? O mundo ideal, que eu colocava, é o mundo da percepção daquilo que você pode fazer. Na prática, muitas organizações enfrentam uma crise de liderança provocada, principalmente, pela confusão entre chefe e líder. Um dos critérios para escolher um chefe deveria ser sua capacidade de liderar. Mas muitas empresas têm chefes que não inspiram nem elevam a condição coletiva. Outro problema é o fato de a liderança não estar em constante formação: é colocada uma expectativa imensa sobre o líder, sem que ele receba as ferramentas necessárias para fazer seu trabalho. Além disso, muitas vezes os liderados também não têm formação contínua. E isso é um erro grave, porque a liderança não funciona sozinha. Seu papel é fazer com que o sucesso seja construído coletivamente. Ao juntar esses três aspectos você tem uma receita de fracasso muito comum.
QUAL A CONSEQÜENCIA DA CRISE DE LIDERANÇA NAS EMPRESAS? Principalmente a dificuldade de estabelecer comunidades de trabalho, e não meros agrupamentos de pessoas. Um líder promove a reunião de pessoas com objetivos comuns e, também, com mecanismos de autoproteção e preservação recíproca. Aquele que é um simples chefe não consegue fazer isso e instala apenas um agrupamento, em que o conflito dá lugar ao confronto, ou seja, à tentativa de anular e vencer o outro, em vez de convencê-lo. Esse chefe, muitas vezes, faz com que as pessoas trabalhem no limite. Diz que os profissionais só rendem sob pressão. Ele também estimula a competitividade extrema e recorre à linguagem militar, instalando uma espécie de guerra civil dentro da empresa. Isso pode até assegurar resultados no curto prazo, mas não garante perenidade.
QUAL O IMPACTO DESSA GUERRA CIVIL NAS ORGANIZAÇÕES? Cria-se um cenário em que os profissionais olham o colega de trabalho como inimigo e vivem num estado de tensão permanente. Esse modelo leva ao desgaste, ao estresse e, portanto, à ruptura interna -- nome, aliás, que se dá ao enfarto, resultado de um estresse na capacidade de ação do músculo cardíaco. Alguns chefes enfartam seus grupos. E depois reclamam que eles não são capazes, não têm força. Um conselho para os chefes que ainda agem assim: já está ficando tarde para mudar de comportamento. Não é esgotando seu maior ativo, que são as pessoas, que você vai atingir os resultados que espera. Isso é sinal de estupidez. Há 20 anos, as empresas trabalhavam a noção de competência individual. Hoje, a lógica é outra. É preciso estruturar a força das equipes. Se você ganha, eu ganho; se você perde, eu perco. E essa relação interdependente não pode admitir a instalação do confronto interno.
Ambiente bem humorado favorece produtividade
Por Ana Beatriz B. Silva
Ainda hoje, muitas empresas acreditam que manter o funcionário ansioso e estressado torna-o mais produtivo. A curto prazo, isto pode ser aparentemente verdadeiro, pois as pessoas correm contra o tempo e vivem em função daquela tarefa, em detrimento de quaisquer outros aspectos de sua vida. Estimular a competição entre funcionários tem o mesmo efeito, mas a longo prazo estas políticas podem se voltar contra a produtividade das empresas.
Trabalhadores submetidos a ambientes estressantes e chefias desagradáveis tendem, com o passar do tempo, a associar trabalho com desprazer e sofrimento e culpam a empresa pelo prejuízo em suas vidas pessoais, perdendo assim o senso de pertencimento e 'time' que as empresas tanto cobram, mas não estimulam.
Por outro lado, quem não gosta de ir a um determinado local, em que irá encontrar um ambiente mais leve, em que você poderá rir e destacar o lado cômico de situações que seriam apenas trágicas e estressantes? E por que o trabalho não pode ser este local?
Um ambiente de trabalho em que a pessoa pode permitir-se ser bem humorada na dose certa – sem ser taxada de displicente – é fundamental para o aumento da produtividade e satisfação no trabalho. Atitudes simples, como deixar revistas de humor e em quadrinhos na área do cafezinho da empresa, ajudam os funcionários a confraternizarem e arejarem a mente por alguns instantes.
A empresa americana Southwest Airlines, não pára de crescer, é conhecida por adotar políticas humanísticas no trato com seus funcionários. A empresa parte da premissa simples de que com funcionários felizes seus clientes estarão satisfeitos. Nesta empresa, o potencial de bom humor do empregado é avaliado desde a fase de recrutamento e seleção, em que se pede que o candidato conte algum problema profissional, que ele soube contornar com bom humor.
Ambiente de trabalho em que falta humor e bons relacionamentos aumentam em muito a probabilidade de os funcionários desenvolverem doenças causadas por estresse, indo de uma simples gripe à depressão e ansiedade aguda. O estresse que empresas equivocadamente consideram benéfico, será multiplicador dos casos de absenteísmo mais tarde. Muitas pessoas deixam empregos em busca de outras colocações, procurando por maior qualidade de vida. Os prejuízos causados às empresas por elevada rotatividade de pessoal são bem conhecidos. Portanto, acumulam-se prejuízos de ordem financeira e produtiva.
O bom humor estimula a criatividade, a solidariedade e diminui a ansiedade. Através dele, funcionários podem vislumbrar saídas para questões complicadas – pois tiram a 'lente vermelha' da qual enxergam o assunto – e podem ser mais eficientes na tarefa de conquistar e manter o cliente. Claro que bom senso é fundamental e não se trata de fazer piada de tudo ou não levar nada a sério. Na verdade, bom humor no trabalho deve ajudar a não deixar-se dominar por raiva, ressentimento e temor, sentimentos que afloram em empresas dominada pela 'política do estresse'.
Se as pessoas precisam passar a maior parte de seus dias em seu ambiente de trabalho, convivendo com colegas, é melhor que este ambiente seja fraterno, estimulante, agradável e – por que não? – divertido.
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/humor_trabalho.htm 11:20
Por Ana Beatriz B. Silva
Ainda hoje, muitas empresas acreditam que manter o funcionário ansioso e estressado torna-o mais produtivo. A curto prazo, isto pode ser aparentemente verdadeiro, pois as pessoas correm contra o tempo e vivem em função daquela tarefa, em detrimento de quaisquer outros aspectos de sua vida. Estimular a competição entre funcionários tem o mesmo efeito, mas a longo prazo estas políticas podem se voltar contra a produtividade das empresas.
Trabalhadores submetidos a ambientes estressantes e chefias desagradáveis tendem, com o passar do tempo, a associar trabalho com desprazer e sofrimento e culpam a empresa pelo prejuízo em suas vidas pessoais, perdendo assim o senso de pertencimento e 'time' que as empresas tanto cobram, mas não estimulam.
Por outro lado, quem não gosta de ir a um determinado local, em que irá encontrar um ambiente mais leve, em que você poderá rir e destacar o lado cômico de situações que seriam apenas trágicas e estressantes? E por que o trabalho não pode ser este local?
Um ambiente de trabalho em que a pessoa pode permitir-se ser bem humorada na dose certa – sem ser taxada de displicente – é fundamental para o aumento da produtividade e satisfação no trabalho. Atitudes simples, como deixar revistas de humor e em quadrinhos na área do cafezinho da empresa, ajudam os funcionários a confraternizarem e arejarem a mente por alguns instantes.
A empresa americana Southwest Airlines, não pára de crescer, é conhecida por adotar políticas humanísticas no trato com seus funcionários. A empresa parte da premissa simples de que com funcionários felizes seus clientes estarão satisfeitos. Nesta empresa, o potencial de bom humor do empregado é avaliado desde a fase de recrutamento e seleção, em que se pede que o candidato conte algum problema profissional, que ele soube contornar com bom humor.
Ambiente de trabalho em que falta humor e bons relacionamentos aumentam em muito a probabilidade de os funcionários desenvolverem doenças causadas por estresse, indo de uma simples gripe à depressão e ansiedade aguda. O estresse que empresas equivocadamente consideram benéfico, será multiplicador dos casos de absenteísmo mais tarde. Muitas pessoas deixam empregos em busca de outras colocações, procurando por maior qualidade de vida. Os prejuízos causados às empresas por elevada rotatividade de pessoal são bem conhecidos. Portanto, acumulam-se prejuízos de ordem financeira e produtiva.
O bom humor estimula a criatividade, a solidariedade e diminui a ansiedade. Através dele, funcionários podem vislumbrar saídas para questões complicadas – pois tiram a 'lente vermelha' da qual enxergam o assunto – e podem ser mais eficientes na tarefa de conquistar e manter o cliente. Claro que bom senso é fundamental e não se trata de fazer piada de tudo ou não levar nada a sério. Na verdade, bom humor no trabalho deve ajudar a não deixar-se dominar por raiva, ressentimento e temor, sentimentos que afloram em empresas dominada pela 'política do estresse'.
Se as pessoas precisam passar a maior parte de seus dias em seu ambiente de trabalho, convivendo com colegas, é melhor que este ambiente seja fraterno, estimulante, agradável e – por que não? – divertido.
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/humor_trabalho.htm 11:20
Trecho da carta de Seth(do filme Cidade dos anjos)
Os humanos têm um hábito muito peculiar de julgar seus semelhantes por sua aparência...
Me assusto algumas vezes em como os humanos podem de deixar levar por embalagens, invólucros.Imagine uma roseira cheia de espinhos, ninguém acreditaria que dela pudesse brotar uma rosa tão bela,sensível e delicada.É do interior que nascem as flores.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Comentário do texto de José Manuel Moran
O artigo do especialista em projetos inovadores na educação presencial e à distância José Manuel Moran, nos orienta muito sobre a utilidade da informática na educação. Não é apenas uma forma de ilustrar nossas aulas, mas abre um enorme leque de possibilidades de trabalhar com nosso aluno.Mas é preciso dominar a técnica e para isso estamos em treinamento com o MEC sob a brilhante coordenação da Professora Riva Mota.Em nosso curso é maravilhoso ver o brilho nos olhos de quem nunca teve acesso ao computador, ter o mundo na telinha e poder colocar suas idéias, no Forum,trocar experiências, é tudo mágico.O que nos ainda preocupa e a falta da internet em nossa escola,pois enviar nossas atividades à distância têm sido muito difícil, a não ser pela colaboração dos que gentilmente cedem em suas casas o acesso ao computador.Tirando as pedrinhas o importante é que estamos muito satisfeitas e não vamos parar por aqui.E apenas o primeiro passo.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Aos que seguem nesta caminhada
Oi, estamos juntos, o caminho parece difícil,mas não é, as pedras que encontramos nos alertam para o que vem mais adiante ,para termos mais atenção.Se você parar no meio não vai saber o que tem na frente e os outros que continuaram não vão poder dizer o quanto é maravilhoso aprender cada vez mais,sem barreiras,sem medo. É isso aí . "Marcas do que ficou .Sonhos que vamos ter e todo dia nasce novo em cada amanhecer"
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