QUEM FOI ROSALVO RIBEIRO?
Rosalvo Ribeiro
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No Museu de Arte de São Paulo, São Paulo está o quadro Notícias desagradáveis, 1896 de Rosalvo Ribeiro.
Rosalvo Alexandrino de Caldas Ribeiro (Marechal Deodoro, 26 de novembro de 1865 - Maceió, 29 de março de 1915) foi um pintor acadêmico brasileiro, também escritor, músico e professor Na pintura, dedicou-se a temas históricos, militares, retratos, cenas de gênero e marinhas.
Vida e obra
Rosalvo Ribeiro muda-se com a família para a capital de seu estado-natal aos quinze anos de idade. Aos vinte, ingressa na Academia Imperial de Belas-Artes do Rio de Janeiro, onde se relaciona com Eliseu Visconti e João Batista da Costa, entre outros. Conquista a pequena medalha de ouro da Academia no mesmo ano de seu ingresso.
Em 1888, com bolsa concedida pelo governo alagoano, viaja para Paris, afim de aperfeiçoar-se na Academia Julian, onde estuda com Jean-Baptiste-Édouard Detaille, um dos mais reputados pintores de temas militares na França do século XIX. A temática e estilo de Detaille exercerão grande influência na produção francesa de Rosalvo Ribeiro, manifestos inclusive na tela La charge ("A carga"), de tema militar, exposta no Salon de 1898 com relativo sucesso (mais tarde doada ao governo de Alagoas, na condição de "envio").Aprovado em primeiro lugar na modalidade desenho em concurso, passa a frequentar a École des Beaux-Arts de Paris, sob a tutela de Jules Lefèbvre, professor do também brasileiro Belmiro de Almeida. Conclui seus estudos com Léon Bonnat. A exemplo do que fariam muitos pintores franceses ao término do século XIX, como Germain David-Nillet, interessa-se pela pintura de interiores obscuros holandeses, à maneira de van Ostade, e viaja para a Bretanha onde produz obras representativas da pintura de gênero (Notícias desagradáveis, 1896; Interior com duas crianças, 1899), muito admiradas pelo aguçado espírito de observação e suave luminosidade.
Em 1901, após doze anos residindo na França, regressa ao Brasil, fixando residência em Maceió. Recebe menção honrosa na 13ª Exposição Geral de Belas Artes em 1906, e volta a expor na edição seguinte. Dedica-se ao ensino e à retratística local até sua morte, em 1915. Teve, entre seus alunos, Virgílio Maurício. Em seu Dicionário brasileiro de artistas plásticos, Walmir Ayala o definiria como "artista de sólida e consistente construção técnica, de cor agradável, dominando com mestria o desenho e a perspectiva." Em 1945, o Museu Nacional de Belas Artes lhe dedicou uma pequena retrospectiva.
Ver também :
Referências
Ribeiro, Rosalvo (1865 - 1915). Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais. Bibliografia
• Cavalcanti, Carlos & Ayala, Walmir. Dicionário brasileiro de artistas plásticos. Brasília: MEC/INL, 1973/1980.
• Marques, Luiz. Catálogo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand: Arte do Brasil e demais coleções. São Paulo: Prêmio, 1998. pp. 46-48. v. IV CDD 709.4598161
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Rosalvo_Ribeiro"
Categorias: Alagoanos de Marechal Deodoro Pintores do Brasil
ROSALVO RIBEIRO
Nascido em 1865, Rosalvo Ribeiro descobre muito cedo sua vocação para a pintura. Aos 20 anos de idade é um destacado aluno da Academia Imperial de Belas Artes no Rio de Janeiro. Beneficiado com uma bolsa de estudos do Governo de Alagoas, o pintor muda-se para Paris e passa a freqüentar a Academia Julian e a Escola de Belas Artes, onde entra em contado com os maiores pintores da época.
Em 1901 retorna a Maceió para dedicar-se ao ensino e à pintura. Como agradecimento à ajuda financeira recebida, Rosalvo Ribeiro doa ao Estado de Alagoas grande parte das obras produzidas na França. O pintor morre em 1915. Atualmente o acervo encontra-se exposto no Museu do Antigo Palácio do Governo.
A pintura de Rosalvo Ribeiro sofreu forte influência da Academia Francesa do século XIX, graças aos ensinamentos de seus grandes mestres: Jean-Baptiste-Édouard Detaille, Jules Lefèbvre e Germain David-Nillet. Na França o pintor alagoano notabilizou-se por retratar temas militares e cenas cotidianas. A obra intitulada La Charge foi selecionada para o concorrido Salon de 1868, realizado em Paris, que reuniu a vanguarda da pintura européia.
A trajetória de Rosalvo Ribeiro na França será tema da conferência que será proferida por Romeu Loureiro, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas e do Comitê da Alliance Française de Maceió e autor do livro Redescobrindo Rosalvo Ribeiro, em que traça a biografia do homenageado.
Rosalvo Ribeiro
O município de Marechal Deodoro passou à história, alagoana e brasileira, por, além de haver sido a primeira capital da província, ser o berço da família Fonseca, cujos filhos ilustres, dentre eles o Proclamador da República, tiveram destacada atuação no cenário nacional. Foi também ali, em 26 de novembro de 1867, quando ainda se chamava Cidade de Alagoas, que nasceu o filho do capitão da guarda nacional, Rosalvo Alexandrino, e de dona Josefina Izília de Caldas Ribeiro, batizado na secular matriz de Nossa Senhora da Conceição com o mesmo nome do pai.
No afã de oferecer uma melhor instrução à família, o casal mudou-se para Maceió, onde Rosalvo freqüentou o Colégio Bom Jesus, cursando Humanidades e, depois, técnicas de Desenho e Pintura no Liceu de Artes & Ofícios. Seu talento adolescente já começara a despertar atenções pelos bons "crayons" de pessoas e paisagens que realizava, sob encomenda e a preços acessíveis. Em 1884, o próprio Presidente da Província, Bacharel Henrique de Magalhães Passos, encomendou-lhe um retrato e tão satisfeito ficou com o resultado que conseguiu da Assembléia Provincial a concessão de uma bolsa destinada a custear os estudos do jovem alagoano na Imperial Academia de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Daí para o sucesso, foi um pulo. Ao final do ano letivo, Rosalvo Ribeiro, que lograra obter a primeira classificação entre seus colegas, foi agraciado com uma medalha de ouro que também correspondia a uma bolsa de estudos, na Academia Julien, em Paris, onde desembarcou em setembro de 1888.
No Brasil, vivia-se a euforia da abolição da escravatura e sonhava-se com a República. Na França de tão famosas tradições culturais, despontava o jovem alagoano, discípulo dos grandes da época, como Jules Lafebre. Aluno de outras instituições famosas, com o padrão da École des Beux Arts, fez amizades com pintores do porte de Edouard Detaille, responsável pela decoração artística do Hôtel de Ville (hoje Prefeitura de Paris) e do Pantheon. Descobriu a pintura militar, que exaltava os atos de heroísmo e resistência dos soldados franceses. Teve telas premiadas. A Rendição, a Carga, a Submissão, Avançar e a Sentinela Perdida são alguns, dentre tantos outros quadros, que imortalizam essa fase de sua inspiração.
O forte da produção, contudo, poder-se-ia dizer, foi fazer retratos, pintar gente. Retornou ao Brasil e a Alagoas em 1901. Famoso além-mar, não encontrou na terra mãe a mesma ressonância para o seu talento, de inspiração tipicamente européia. Suas paisagens demonstram que se encantou muito menos com a riqueza das luzes, flores, mares tropicais e translucidez da natureza nordestina do que o fizera com as estepes, a luminosidade outonal e os nevoentos invernos de Paris. Foi como retratista de personalidades famosas e abastadas e como professor de Desenho que conseguiu sua modesta manutenção, até 29 de abril de 1913, quando faleceu, aos 46 anos de idade, vítima da então incurável tuberculose.
O Palácio Marechal Floriano, sede do governo, detém um considerável acervo da obra do mestre. Aprendi a admirá-lo, como alagoano e como requintado artista e vibrei quando, em 1998, o Instituto Histórico e Geográfico, na pessoa de seu dinâmico presidente, Jayme Lustosa de Altavila, fez editar o catálogo Redescobrindo Rosalvo Ribeiro, na tentativa de levar ao conhecimento de um maior número de alagoanos o talento e a genialidade desse conterrâneo que merece nossa admiração e o respeito indelével da posteridade.
Jornal Tribuna do Sertão
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Postado por Jamylle Bezerra
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Maceió
Continuando minha caminhada pelos museus de Alagoas, deparei-me com o Instituto Histórico e Geográfico. Um lugar riquíssimo que guarda várias preciosidades e que passa despercebido pela maioria das pessoas - inclusive por mim, que ainda não conhecia o acervo. O prédio onde funciona o Instituto chama a atenção, é enorme, cor de rosa, encravado no Centro de Maceió e, mesmo assim, somente cerca de 100 pessoas se dirigem ao local por mês.
Lá estão guardados sapatos de Lampião, pertences dos marechais alagoanos - Floriano Peixoto e Deodoro da Fonseca -, peças indígenas, quadros do maior pintor alagoano (Rosalvo Ribeiro), quase quatro mil documentos que ajudam a contar a história de Alagoas e cerca de 15 mil livros - tudo organizado e pronto para ser consultado por pesquisadores e pelo público em geral.
Deixei para falar da Coleção Perseverança à parte, por achar ser a mais fantástia de todas! Ela reúne peças que pertenciam às casas de Xangô de Maceió, destruídas em massa no ano de 1912, por um grupo denominado Liga dos Republicanos Combatentes, que era contra manifestações afro. O ataque do grupo não só destruiu a parte física das casas de Xangô, mas acabou com vidas e fez com que os praticantes de tais religiões passassem um tempo sem se manifestar em Maceió.
A coleção é formada por peças que restaram do ataque. São esculturas, instrumentos musicais, indumentárias e paramentos que se configuram em uma das coleções mais importantes do segmento existentes. Vale muito à pena conferir.
Quase esquecia de falar da fantástica hemeroteca do Instituto. São jornais de várias partes do país reunidos e coleções completas de exemplares alagoanos. O Diário Oficial, por exemplo, está lá, desde a primeira edição até os dias atuais.
Portanto, quem tiver a oportuniade de conhecer o Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas não perca tempo. É uma gostosa viagem ao passado.
MACEIÓ PARA OS TURISTAS
Maceió é a capital de Alagoas, estado conhecido com o epíteto de "O Paraíso das Águas". Eleita a Capital Americana da Cultura de 2002, é uma cidade que se destaca por sua exuberante beleza natural e por seus monumentos históricos, com um notável conjunto arquitetônico. O artesanato também encanta os turistas de todo o mundo, mostrando trabalhos em palha, madeira e cerâmica, e chama a atenção pela riqueza de detalhes.
Chegar
Os transfers e/ou táxi custam em média R$45 do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares até o a altura de Jatiúca e Pajuçara, mas há também vários serviços de táxi por telefone, no qual você ganha 30% de desconto em seu passeio.
Os Táxis custam R$3 para partida. Ônibus R$2,00 por viagem.
De Táxi: Bandeirada R$ 3,00 (tres reais) ao adentrar no Taxi, e mais R$ 1,30 (Um real e trinta centavos) o quilômetro rodado na bandeira 1 e R$ 1,56 (Um real e cinquenta e seis centavos) o quilômetro rodado na bandeira 2 - Uso da bandeira 2 - durante a semana após as 22 horas até as 6 horas do dia seguinte, aos sábados, a partir das 18 horas, e aos domingos e feriados, o dia todo. Hora parada R$ 7,50 (sete reais e cinquenta centavos). Pode encontrar Taxi comum por toda a capital e o Táxi turismo(adesivo vermelho nas laterais do veículo) pode ser encontrado nos hotéis e na orla marítima. Hoje, contamos com 14 prestadoras de serviço de rádio-taxi, que praticam as corridas com 20% de desconto.
Veja
Foz do Rio São Francisco, 140km ao sul de Maceió. Vá a Piaçabuçu e pegue uma embarcação até a Foz (R$30,00 por pessoa pelo passeio de barco). O passeio é incrível!
Horto Florestal, parque municipal e área de conservação de Mata Atlântica
Por do Sol, na Avenida da Paz.
Mirante São Gonçalo, Localização: Praça Rosalvo Ribeiro, próximo a Igreja de São Gonçalo - Farol. Avista-se ao centro todo o mar da Avenida e o Porto de Maceió, assim como o bairro histórico de Jaraguá e, à esquerda, o mar da Pajuçara e Ponta Verde. À direita, toda a extensão da costa que vai até o Pontal da Barra.
Praias
Urbanas, Cruz das Almas, Jatiúca, Pajuçara, Ponta Verde, Pontal da Barra, Sobral
Costa Norte, Barra de Santo Antônio, Canoa Quebrada Beach, Croa Island, Tabuba Beach
Costa Sul, Barra de São Miguel, Francês, Gunga
Compre
Feirinha da Pajuçara,Você sempre pode encerrar a noite com uma visita a Feirinha da Pajuçara e aproveitar para experimentar a tapioca, comida típica, nas barraquinhas da orla.
Artesanato do Pontal da Barra,
Armazem Sebrae,
Shopping Iguatemi,
Coma
Divina Gula, Restaurante, bar e cachaçaria. Point de Maceió, reúne artistas, gente bonita, bom atendimento e ótimos pratos. Av. Eng. Paulo Brandão Nogueira, 85 - Jatiúca. Tel. 82 3235-1016.
Tapiocas com chocolate, também vendidas pela areia da praia)
Restaurante Oca, Restaurante na praia de Ipióca. Prove a Tapioca de frutos do mar (com sururu).
Restaurante Wanchako, um dos poucos restaurantes peruanos, existentes no Brasil. Localiza-se na Rua São Francisco de Assis, 93 no bairro Jatiúca.
Beber e sair
Passeio das Sete Ilhas, Compras feitas e o sol refletindo nas águas da Lagoa Mundaú seduzem e convidam para desvendar seus segredos. E aí a opção para fechar a tarde pode ser um passeio de barco pelas Lagoas Mundaú e Manguaba, conhecendo os principais canais e ilhas, as belas paisagens e o encontro da lagoa com o mar.
Piscina Natural da Pajuçara, Um dos cartões postais de Maceió. É impossível vir à Maceió e não conhecê-la.
A formação milenar dos arrecifes que pertencem a praia deu origem a esta maravilha de águas límpidas e mornas, que fica situada a 1 km da costa. Acesso: de jangada, onde o visitante poderá fazer contato direto com o jangadeiro em frente à feirinha de artesanato ou em frente ao Hotel Enseada
Pontal da Barra, Após refeição, na volta para a cidade, uma caminhada pelas ruas do Pontal da Barra vai ajudar na digestão. No Pontal você encontra o melhor do artesanato de Alagoas em peças feitas em renda, bordados, esculturas e outros produtos típicos de várias regiões do Estado.
Praia de Pratagy,AL-101-Norte - No Mirante da Sereia avista-se o mar de Pratagy, com sua piscina natural, rodeada de arrecifes, onde está colocada a estátua da Sereia, e ainda parte do litoral norte de Maceió.
Durma
Hotel Jatiúca
Lagoa Mar Hotel
Ponta Verde Hotel
Maceió Mar Hotel
Hotel Meliá Maceió
Ritz Lagoa da Anta
Pajuçara Praia Hotel
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Esta página foi modificada pela última vez a 20h30min, 17 de Setembro de 2009 por Usuário(s) anônimo(s) do Wikitravel.
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